sexta-feira, 25 de julho de 2008

Perfil do profissional do século XXI

Começa uma nova era, na qual o emprego para a vida toda é uma raridade. As carreiras tornam-se não-lineares, e, às vezes, várias mudanças acontecerão na carreira, senão mudanças de carreiras. O indivíduo está se tornando o arquiteto responsável pelo desenvolvimento de suas habilidades. Diversos fatores concorrem para esse crescimento da ênfase no indivíduo: na economia atual, houve um deslocamento da importância das vantagens comparativas tradicionais para o capital intelectual e os recursos humanos; a educação passou da orientação dada pelo professor, da educação passiva, na qual era importante absorver informações, para uma modalidade cujo fator primordial é o desenvolvimento de habilidades que possibilitem a aprendizagem continuada tanto para a vida pessoal como para a profissional e que dê competências para o indivíduo saiba utilizar as informações adequadamente; as ICTs, principalmente as baseadas em tecnologias de internet, oferecem grandes oportunidades para as pessoas.

A economia da Sociedade do Conhecimento demanda uma qualificação diferenciada em virtude de estabelecer a empregabilidade do trabalhador. Alguns pesquisadores e a Organização Internacional do Trabalho concordam na perspectiva otimista da melhoria das possibilidades de emprego da população na Sociedade do Conhecimento. Como a qualificação estende-se muito além da educação básica, imprimindo competências não só técnicas mas também comportamentais e atitudinais.

A probabilidade de emprego está bastante atrelada ao acesso a educação que o indivíduo teve (tem) na sua formação. Entendemos, nesse sentido, não só anos de estudo, mas também a sua qualidade. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, a educação deve incluir o desenvolvimento de competências fundamentais para a Sociedade do Conhecimento: cidadania, habilidades sociais, capacidade para trabalhar em equipe, para identificar, analisar e resolver problemas, ter ao menos uma noção de conhecimento científico e sobre tecnologia, capacidade para aprender novas competências, habilidade para utilizar ICTs, fluência verbal e competência para proteger a si mesmo e aos colegas no ambiente de trabalho contra doenças e riscos ocupacionais.

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