Há alguns meses tive notícia pela imprensa de um professor norte-americano que recebeu diagnóstico de câncer de pâncreas. Ironicamente ele foi convidado para dar uma “palestra de despedida”, algo comum em universidades nos EUA. E ele teve a oportunidade de realmente dar sua última aula. Ele fez questão de que sua palestra seria gravada e que sua mulher estaria presente. O vídeo dessa aula circulou na internet e foi aí que tive contato com uma história surpreendente. Nos seus últimos dias, Randy Pausch também se dedicou a escrever junto com um jornalista do Washington Post o livro A Lição final, o qual ele dizia que as únicas cópias que lhe eram importantes eram as três primeiras (para seus filhos). Como eram muito novos, ele queria deixar um pouco de si para seus filhos e estar mais presente em suas vidas.
Hoje à tarde, enquanto procurava material para postar em meu blog, dei de cara com uma notícia que me fez suspirar aflito e aliviado. O professor Pausch faleceu ontem pela manhã. É provável que essa notícia tenha aparecido na televisão. Mas como não tive tempo para assistir TV nos últimos dias, acabei alienado de tal fato e só agora tive conhecimento do ocorrido. Aflito por lembrar-me que sou finito e impotente diante da natureza e do curso do tempo. Aliviado por saber que podemos (você e eu) usar nossas vidas a favor de um futuro melhor para nós mesmos e para a humanidade. Deixemos nosso egoísmo de lado. Claro que devemos pensar no retorno pessoal que teremos por nossos atos, porém de nada adianta agir se assim restringimos a possibilidade de continuarmos agindo em favor de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário