quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

6 coisas que devemos saber


    1. Você não pode prever o futuro, mas você pde chegar perto disso.

    2. Você nunca será perfeito(a), mas você deve tentar chegar perto disso.

    3. Você vai falhar muitas e muitas vezes. Se você não está falhando, isso é um sinal de que você precisa fazer coisas mais interessantes.

    4. A única maneira de aprender qualquer coisa de verdade é fazer e repetir a mesma coisa até seu cérebro ficar de de saco cheio e chateado contigo para esquecer o aprendido.

    5. Todos temos algo a dizer, todos somos interessantes. Cabe a você ter humildade para reconhecer isso e aprender com o máximo de pessoas possível.

    6. Você está sempre errado(a) e o quanto antes entender isso melhor. Log que você sber disso, você estará livre para mudar e se adaptar. A estagnação mata.



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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

The Visitor

Ontem à noite tive a oportunidade de assistir The Visitor. Excelente filme sobre globalização, imigração e etnocentrismo.

Acho que a dica cai bem com o post de ontem...

Assistam!

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Inspiração, criatividade e dedicação

Como prometi para vocês, vou escrever nas próximas semanas um pouco sobre o que tenho pensado sobre a vida e do material que me levou a refletir sobre coisas simples na sua devida complexidade.

Por indicação de Ricardo Magalhães do BIZREVOLUTION através do Twitter, entrei em contato com as palestras do TED - um projeto desenvolvido desde a década de 1980 com palestrantes que se destacam no seu campo profissional e compartilham um pouco sobre sua experiência.

Com frequência videos são postados na página do TED, com direito a legendas em variadas línguas – o que contribui para a divulgação das ideias e corresponde ao mote do projeto (Ideas worth spreading).

Hoje, vou conversar com vocês sobre duas palestras sobre criatividade que de certa forma me tocam no sentido de entender a necessidade de me instigar e motivar a continuar buscando meus sonhos e como nossa vida nos acrescenta elementos para construirmos algo original.

Elizabeth Gilbert escreve para revistas (Spin e GQ) há tempos e depois de tirar um sabático e rodar o mundo escreveu o best seller Eat, Pray, Love. Gilbert fala em sua palestra da fascinação por escrever e da dedicação e coragem de colocar ideias no papel.




Um dos pontos mais importantes de sua fala de pouco mais de 19 minutos é a pergunta que todos (nos) fazem: Você não tem medo de...?, e acrescente o que quiser: "não se superar em algo que fez de extraordinário", "nunca mais fazer algo à altura daquilo que você já fez no passado", "de escrever algo sobre o qual ninguém se interesse".

Sim, diz Gilbert. E concordo plenamente com ela. Sim. Todos temos medos. Por que temos medo de falhar, de errar? Talvez o porquê não seja tão importante. O que me importa realmente é o que fazemos, uma vez que reconhecemos e assumimos nossos medos.

Podemos ficar ansiosos diante da produção criativa. Inspiração que já fora considerada uma musa, um espírito que baixa na pessoa, atualmente é considerada parte da composição genética da pessoa. Nascemos com ela ou sofreremos de burrice e mesmice por toda a vida. Será mesmo assim?

Elizabeth Gilbert nos convida a não termos medo, de nos dedicarmos ao trabalho criativo, de nos engajarmos naquilo que acreditamos e nos parabenizar por aquilo que demos conta de produzir. Afinal, vocês está ali disposto e se dedicando ao que acredita. Imagine Van Gogh se parasse de pintar porque ninguém queria comprar seus quadros... o quanto perderíamos com isso.

Gostaria também de compartilhar a palestra de Amy Tan. Ela é escritora com Gilbert e percurcionista e back singer de uma banda que arrecada fundos para projetos de alfabetização. Amy Tan é nascida nos EUA de pais imigrantes da China e tem uma história de vida peculiar. Sua mãe queria que fosse médica ou pianista profissional. Para desgosto de todos, Amy seguiu outros rumos.




O ponto central da palestra é o nada e como dele surge algo. Amy Tan aponta 3 perguntas fundamentais:
  1. Por que as coisas acontecem?
  2. Como elas acontecem?
  3. Como faço elas acontecerem?
Em alguns momentos (talvez na maioria das vezes), não sabemos o que está acontecendo, mas sabemos que algo acontece. As coisas acontecem simultaneamente no universo, sem nosso consentimento, sem termos consciência dos eventos.

Amy Tan relata alguns eventos de sua vida que a fizeram refletir sobre a cadeia de acontecimentos e também gostaria de colocar alguns aqui para vocês. Pergunta filosófica básica: o peixe tem consciência da água?

No início do mês participei do I Congresso Brasileiro de Pesquisa do Relacionamento Interpessoal e soube de uma pesquisa com alunos africanos que estudam na Universidade Federal do Espírito Santo. Segunda a pesquisadora, os alunos não têm noção do que é ser negro, porque nos países de origem não há discrepância quanto ao tom da pele, e no Brasil descobriram-se negros. De forma semelhante já me questionei sobre muitos de meus hábitos ao entrar em contato com culturas diferentes. Temos consciência da água? Descobrimos a água quando saímos dela.

Outra pergunta filosófica para finalizar: por que estamos aqui?

Chamemos acidente, incidente ou seja lá o que for. Existem crenças mil sobre nossa existência, mas esse não é o ponto que quero ressaltar agora. Gostaria de frisar uma correlação com o peixe da filosofada logo acima. Saia da água!

Aconteçam as coisas por sorte ou por uma questão aleatória, devo concordar que não há respostas completas, nem verdades absolutas. O conhecimento humano é metafórico: tenta falar da realidade, mas a perde; tenta abarcar a realidade e acaba aglutinando um monte de coisas no mesmo cesto. E por um efeito gestáltico de completação, nos enganamos acreditando que apreendemos por completo o que nos acontece, quando apenas fisgamos pedacinhos de nosso contato com o mundo.

Você pode estar se perguntando o que quero dizer com tudo isso...

VIVA!
Faça o que fizer, faça o que acredita ser o certo.
Uma possível verdade é que colheremos o que plantamos.
Então plante.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Momento de fazer planejamentos

Enfim chegamos ao final de mais um ano e, apesar de pedregulhos pelo caminho, entre mortos e feridos, sobrevivemos, vivemos e compartilhamos alegrias mil.

Nestas semanas de festas, celebraremos nossas vitórias e conquistas. Porém, devemos também reservar um tempinho para pensar nossa trajetória e montar planos para 2010 (ou até para um período maior - quem sabe até... 2015, 2020?).

Bem, faça uma lista de seus valores. Coloque eles em ordem de prioridade.
Os valores são nossas referências pessoais, nossa bússola, placas no caminho para nos orientar o que devemos fazer, para onde devemos ir.

Agora, faça uma lista de suas prioridades. A que você tem se dedicado ultimamente. Coloque em ordem de importância.
E aí? As listas bateram?

Se houverem diferenças, pense se você está num momento de crise ou de transição. Seja sincero consigo mesmo. Ou você vive ou sobrevive: crises e transições não podem durar toda a vida ou longos períodos.

Ou será que as diferenças estão aí nessas listas porque você diz que esses são seus valores ou prioridades porque alguém te disse que tem que ser assim?

Pense com carinho sobre o assunto. Estamos falando da sua vida. Existe algo mais importante para nós do que a nossa vida?

Nos próximos dias, até por volta do final do mês de janeiro, teremos aqui em ALPHA posts sobre assuntos relevantes para um planejamento de vida (e por que não, profissional). Teremos ajuda de pessoas influentes na sociedade e que contarão para nós um pouco de sua vida e como aproveitaram o que colheram pelo caminho de forma positiva e estratégica.

Aguardo vocês nos próximos dias, para lerem aqui estes posts e assistirem aos videos.

BOAS FESTAS E ÓTIMO 2010!!!

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Aprendendo Gestão de Pessoas com Henry Ford e o YouTube> Trabalhos Específicos dos alunos de 3o. Período de Administração UNESC
















Esse semestre, depois de muito pensar sobre o assunto, decidi propor aos alunos do UNESC de várias disciplinas um jeito novo de aprender sobre a disciplina. Vocês já puderam ver em posts anteriores (post 1, post 2, post 3, post 4) os trabalhos em video feitos pelos alunos.

Creio que essa proposta seja uma forma de desafiar os alunos a entender o conteúdo da disciplina como algo mais próximo do cotidiano deles através da construção de um saber que lhes é próprio e valorizado como legitimo.

Acima postei videos da disciplina Gestão de Pessoas: Aspectos Comportamentais sobre uma das maiores furadas já vistas no mundo corporativo encabeçadas por ninguém menos que o tão venerado Henry Ford.

Após assistirmos aos videos juntos, discutimos sobre seu conteúdo e a experiência de gravar e editar o trabalho. Sim, muitos alunos reclamaram num primeiro momento. Mas, a expressão de contentamento e dever cumprido foi recompensadora.

De que me valeria ensinar sobre todas aquelas coisas "bonitas" em sala e não poder mostrar aos alunos que aquilo que estudamos era verdadeiro na prática (e não precisava ser na Google ou na IDEO).

O aprendizado foi absorvido de uma forma natural, legitimado e comunicado a todos os colaboradores (alunos e professor). A proposta de uma cultura organizacional (na turma) mais aberta e participativa foi recebida com estranheza num primeiro momento, para depois ser entendida como uma oportunidade de crescimento. Ganham alunos, professor e instituição.

Parabéns aos alunos de Administração (3o e 4o períodos), Ciências Contábeis (1o período) e Direito (3o período) pelo esforço e dedicação!


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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mundo corporativo: just another bad apple...








Volta e meia nos deparamos com notícias sobre empresas que não cumprem seus deveres mínimos (leia-se cumprir as leis). Agora a nova modalidade de notícias - talvez nem tão nova assim - é criar produtos que fazem mal à população, ao meio ambiente e estimulam comportamentos alienados e antiéticos. Muito mais do que nós, ingênuos consumidores, sabemos rola nos bastidores das corporações.



Às vezes penso cá com meus botões de onde tiraram ideias tais como dessa propaganda da FIAT.

Recomendo que assistam aos filmes The story of Stuff e The Corporation (torrent para baixar) para ter uma visão mais crítica do capitalismo.


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sábado, 12 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

smoke machine





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Bom fim de semana a todos!

Como todos merecemos relaxar, falar bobagens de vez em quando e aproveitar as coisas simples da vida, hoje vou postar para vocês alguns videos.


Acho que muitos já viram esses videos, mas sempre vale a pena ver de novo... (isso não é merchadising... rsrs)
















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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ferramentas para professores> tudo 0800!!!

É final de ano, os alunos entram de férias... e os professores começam a se preparar para 2010.

Hoje quero compartilhar com meus colegas de professores algumas ferramentas que podem auxiliar no planejamento e montagem de aulas.

Como havia postado anteriormente, plágio é uma coisa medonha. Mas, existem alunos que teimam em copiar trabalhos, usar fontes indevidamente, entre outras artimanhas. O DOC Cop é mais uma ferramenta que repasso para vocês pegarem o pessoal no pulo. É um site com software online 0800 e fácil de usar. Espero que gostem!

Caso queiram montar uma página para disponibilizar aulas para seus alunos, recomendo o Yola. Nele você pode agregar recursos como Twitter, Google Maps e outros para montar o material online. Se quiser, também pode montar uma página pessoal.

O Nibipedia é uma fonte de videos para você usar em suas aulas. Essa base de dados agrega material com conteúdo educativo e pode ser bastante útil para quem gosta de simplicar alguns pontos com videos.

Para quem gosta de mapas conceituais para organizar as ideias, use o mindmeister. Assim, os alunos acompanharão melhor seu raciocínio e entenderão as correlações entre os conceitos.

E, como não poderia faltar o Google, indico o tradutor e o dicionário para quem se deparar com termos em outras línguas.


Boas férias e bom trabalho!Link

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sábado, 5 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dê um gás na possibilidade de contratação! 5 passos para fazer bonito na entrevista de emprego

Chegamos a mais um final de ano e muitas pessoas começam a fazer seus planejamentos para 2010. Espero que você também esteja nesse ritmo, já pensando em seus objetivos pessoais e profissionais para o próximo ano.

Hoje gostaria de dar algumas dicas para você render ao máximo na sua próxima entrevista.

1) Tenha um bom currículo
Acho que para começar bem, deve ter seu currículo montado. Mas não um currículo genérico. Eu monto um currículo para cada empresa que pretendo abordar. No currículo você deve colocar informações que sejam importantes para meu futuro empregador e que realcem minhas qualidades positivas que são aplicáveis a essa empresa. Essas informações devem ser exploradas durante a entrevista.

2) Pesquisa quais empresas empresas recrutar e saiba o quanto puder sobre elas
Isso mesmo! Você vai fazer uma lista quais empresas gostaria de trabalhar. Preste atenção em seus objetivos profissionais quando fizer esta lista.

As empresas pretendidas devem lhe agregar algo, seja pessoalmente ou profissionalmente. Mesmo se você está numa pior e procura trabalho a qualquer custo, não deixe isso transparecer para a empresa pretendente; afinal, ninguém quer um funcionário que está ali somente pelo salário. Segundo, apesar de não ser o emprego de seus sonhos, qualquer experiência de trabalho pode lhe agregar habilidades ou contatos importantes para uma próxima oportunidade.

Após fazer uma lista das empresas que lhe interessa, procure saber sobre elas. Na entrevista, você precisa mostrar porque você será um colaborador que agrega valor ao negócio. Aproveite também para perguntar sobre como sua qualificação poderá ser aproveitada e sobre o entrevistador. Mostrar interesse pela empresa e pelo entrevistador é um cuidado que o destacará na multidão de candidatos.

3) Prepare-se para a entrevista
Ensaie com alguém o que falar, tenha em mente seus pontos fortes e evita características suas que possam comprometer sua contratação. Lembre-se de sempre conhecer sua capacitação e características de personalidade. Procure se conhecer para se vender melhor.

Procure dormir bem no dia anterior e se alimentar direito. Separe uma roupa que lhe apresente bem. Roupas com decotes, cores extravagantes ou muito fashion vão chamar mais atenção do que sua qualificação.

Perfumes, cabelo e barba também devem ser observados. Algumas empresas possuem normas de conduta para seus funcionários e o uso de perfumes, cabelos muito coloridos e barba podem atrapalhar. Procure adotar uma aparência que mostre seriedade e confiabilidade.

Se você se candidatar a uma empresa do setor financeiro, de vendas ou para um escritório de advocacia, talvez seja uma boa dica os homens fazerem a barba e as mulheres optarem por maquiagem básica e discreta.

Só use roupas fashion se for trabalhar numa loja de surf ware ou afins.

Ah!.. Lembre-se de saber como chegar ao local da entrevista e se programa para chegar alguns minutos antes. Isso ajuda a se ambientar e acalmar os animos e também a evitar atrasos que o comprometam.

4) Durante a entrevista
Os 15 minutos iniciais são os mais importantes. Lembre-se que a primeira impressão tem um grande impacto na imagem que as pessoas fazem de nós. Tome uma atitude positiva e não monopolize a conversa.

Deixe o entrevistador a vontade, fale com ele(a) a partir do ponto de vista dele(a) e utilize seu estilo de comunicação. Mas, tome cuidado para não parecer que o(a) está imitando. Esse recurso tem o objetivo de facilitar a comunicação entre vocês. Outra dica importante é chamar a pessoa pelo nome.

Ouça atentamente o entrevistador. Assim você saberá como conduzir a entrevista a seu favor.

Fale a verdade, mas não critique sua última contrante e colegas de trabalho. Afinal, quem faz isso provavelmente fará o mesmo num entrevista futura, além de não ser nada ético.

Tome cuidado com gírias, expressões que possam ter mais de um sentido e com seus gestos. Olhe o entrevistador nos olhos e mantenha um sorriso sereno.

Pergunte sobre as funções realizadas pelo cargo ao qual se candidatou, suas responsabilidades e metas. Assim, vai ficar mais fácil falar de você e se vender para o entrevistador. Seja objetivo, claro, evite respostas longas e realce suas características com fatos relativos a suas conquistas profissionais.

5) Acompanhando o processo seletivo
Como saber quando vão te dar retorno sobre o processo seletivo e poder comemorar sua contratação ou avançar na procura de um bom local de trabalho?

Espere o entrevistador lhe dizer quando terá o resultado do processo seletivo. Caso não comente durante a entrevista, pergunte.

Caso souber a data de divulgação do resultado e não receber qualquer notícia, espere mais três a quatro dias e entre em contato. Não há um padrão de tempo para sair o resultado: alguns processos seletivos duram poucos dias, outros levam meses para serem concluídos. Tenha bom senso para saber quando contactar a empresa.


Se quiser aprofundar sua leitura no assunto, acesse aos links abaixo:

http://www.curricular.com.br/artigos/entrevista-emprego/dicas.aspx

http://www.administradores.com.br/artigos/5_dicas_para_entrevista_de_emprego/31772/

http://web.hbr.org/email/archive/managementtip.php?date=113009

http://www.abril.com.br/noticia/estilo/no_296768.shtml

http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI488442-EI4790,00.html


Sucesso na sua próxima entrevista!


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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

... e a resposta do senandor à mensagem sobre o Ato Médico

Em resposta ao seu email sobre o Projeto de Lei do Senado 268/2002, também nomeado como PL 7703/2006, de autoria do Senador Benício Sampaio, que dispõe sobre o exercício da medicina, definindo a área de atuação, as atividades privativas e os cargos privativos de Médico resguardadas as competências próprias das diversas profissões ligadas à área de saúde, informo que a matéria deverá ser votada nas próxima semanas pelo Plenário do Senado Federal.

O projeto regulamenta os procedimentos e a profissão de médico, o que até a presente data é definido por meio de Resoluções do Conselho Federal de Medicina.

Em seus cinco artigos a matéria define a competência do médico para diagnosticar as doenças e prescrever o tratamento a ser desenvolvido, resguardando as atribuições e prerrogativas dos demais profissionais da saúde, já devidamente definidas e regulamentadas por leis federais. O Ato Médico definido no Projeto não prescinde dos demais profissionais da área da saúde para a execução do tratamento clínico prescrito. Desta forma, a aprovação do PLS 268/2002 caminha ao encontro da constatação de que nenhum profissional da área da saúde atua sozinho.

Agradeço seu email e estou a disposição para esclarecimentos.
Atenciosamente,
Senador Gilberto Goellner


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Não! ao atual PL do Ato Médico

Prezados Psicólogos, estudantes, profissionais da saúde

Clique aqui e envie mensagens aos senadores e à presidência da República questionando o PL do Ato Médico!

Avisem seus colegas, alunos, amigos.

O texto do projeto, aprovado pela Câmara e que agora segue para votação no Senado, ainda mantém um vício de origem: fere os princípios do SUS, a autonomia das profissões e limita o exercício dos profissionais de saúde.

Queremos uma saúde multiprofissional e interdisciplinar, como garante a Constituição Federal para o SUS.

Veja abaixo a mensagem que será enviada aos senadores, à presidência da República e ao ministério da Saúde:

Aos excelentíssimos senhores e senhoras,

Presidente da República

Senadores e Senadoras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou de maneira precisa sua preocupação com o PL do Ato Médico durante discurso proferido na IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, maior evento na área de saúde pública do País, realizado no início de novembro em Recife (PE). “Não existe nenhuma moeda no mundo com um único lado. Temos que construir os dois lados. Cada função tem sua importância. Estou me interessando por esse tema do Ato Médico. Não quero fazer injustiça, mas quero compreender o que está em jogo. Quando você vira presidente da Republica e tem que lidar com muitos lados, começa a perceber que é preciso tomar muito cuidado com transformar corporações em coisas muito poderosas”, disse o presidente, no contexto de discurso que defendeu de maneira profunda o Sistema Único de Saúde.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reafirma sua posição sobre o PL do Ato Médico (n°. 7703/06), questionando-o por manter, no texto aprovado pela Câmara dos Deputados em 21 de outubro, seu vício de origem, que é colocar em risco o cuidado integral à saúde preconizado pela Constituição Federal para o SUS, uma das grandes conquistas do povo brasileiro após a redemocratização do país.

A atenção à saúde deve continuar sendo realizada pelo conjunto de profissões da saúde, garantindo ao usuário do SUS a atenção multiprofissional e interdisciplinar e o direito a uma atenção à saúde que leve em conta as diversas determinantes dos processos de saúde e doença.

O Conselho Federal de Psicologia apóia a iniciativa de regulamentação profissional da medicina. Contudo, não se pode ferir a autonomia de outras profissões.

Em 2004, o CFP participou ativamente das mobilizações que reuniram 10 mil pessoas em manifestação realizada em Brasília, além de outros eventos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santos e outras cidades. Naquele momento, profissionais e estudantes de 13 categorias da área de saúde conseguiram explicar à população e ao poder legislativo os enormes prejuízos que o PL causaria à sociedade brasileira caso fosse aprovado.

Assim, neste momento em que o Projeto de Lei 7703/06, conhecido como PL do Ato Médico, retorna ao Senado Federal para que seja reavaliado pelos senhores após as alterações realizadas pela Câmara dos Deputados, nós psicólogos solicitamos que o Senado Federal e a Presidência da República empenhem-se em não perder de vista seu papel essencial na garantia das conquistas do SUS, dos direitos dos usuários do sistema de saúde à atenção integral e a garantia da autonomia de todas as profissões da área.

O PL do Ato Médico engessa o trabalho multiprofissional e interdisciplinar na saúde.

Quem sai ferido é o usuário.

Conselho Federal de Psicologia

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Violência e abuso contra crianças e adolescentes





Pedofilia, violência e abuso de crianças e adolescentes é crime!

Denuncie:

Campanha Nacional Contra a Pedofilia na Internet

Disque Denúncia (Ligue 181)

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Como um jovem entrou para o tráfico... e saiu





Neste excelente trabalho produzido por alunos de Sociologia Geral e Jurídica do UNESC, podemos entrar em contato com uma parte da sociedade onde o Estado não tem poder.

O entrevistado fala sobre sua entrada e saída no mundo do tráfico e a vida dentro desses grupos.

Vale a pena assistir!


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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Planejamento Estratégico de Carreira> Projeto de extensão do UNESC no I Congresso Brasileiro de Pesquisa do Relacionamento Interpessoal na UFES

Acontecerá de 4 a 6 de dezembro o I Congresso Brasileiro de Pesquisa do Relacionamento Interpessoal na Universidade Federal do Espírito Santo.

O evento contará com a presença de conferencistas internacionais, bem como apresentação de pesquisas e concurso de fotografias e curta-metragens sobre relacionamentos interpessoais.

Neste eventos, terei a honra de apresentar dois trabalhos. Um deles é uma pesquisa desenvolvida a partir do projeto de extensão do UNESC. O outro trabalho é resultado de pesquisa de minha orientanda no curso de pós-graduação em Sexologia na ABPC.


Agradeço a todos os envolvidos nestes trabalhos pelo apoio.

Para os curiosos e cientistas de plantão, segue abaixo os resumos:

CONCEITOS DE TRABALHO, PROJETO DE CARREIRA E RELACIONAMENTOS NUMA POPULAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS

FÁBIO NOGUEIRA PEREIRA (UNESC)

Esta pesquisa visa colaborar para duas áreas de conhecimento: relacionamento interpessoal e orientação profissional. O objetivo geral é investigar como universitários percebem o trabalho e sua carreira e a correlação com relacionamentos interpessoais. Foram aplicados questionários com perguntas abertas e fechadas sobre a temática em 18 universitários participantes de um projeto de extensão de planejamento de carreira. Os resultados dos questionários aplicados revelaram que: dos seis conceitos de trabalho estipulados pela literatura apenas duas foram identificadas entre a população (A, 33,4%; B, 66,6%); 100% dos sujeitos relataram perceber relação entre o exercício do trabalho e a construção e transformação da sociedade, o que corrobora com os dois conceitos supra citados; 83,3% dos participantes não percebem que as pessoas em geral trabalham com o compromisso de transformar a sociedade; quando nomearam pessoas que conheciam que se dedicavam ao trabalho seu próprio conceito de trabalho, 38,9% dos participantes citaram o pai, 16,7% o chefe e 11,1% a mãe; quando nomearam pessoas que não se dedicam ao trabalho segundo seu próprio conceito, 33,3% citaram colegas de trabalho, 16,7% irmãos, 11,1% outros familiares e 11,1% amigos. Quando perguntados sobre as pessoas mais importantes para sua carreira, os participantes apontaram a mãe em primeiro lugar, seguida por pai, pelos professores e pelos amigos respectivamente. A nomeação da mãe como a pessoa mais importante para a carreira e a baixa freqüência da mãe como resposta à pergunta sobre pessoas que se dedicam ao trabalho segundo o conceito dos sujeitos pode ocorrer por serem essas mulheres em sua maioria donas de casa. Os demais citados como pessoas de destaque na construção da carreira (pai, professores e amigos) corroboram com resultados de pesquisas anteriores com outras populações. Os citados como pessoas que não se dedicam ao trabalho segundo seu conceito apontaram principalmente indivíduos com os quais os participantes não necessariamente detêm aspectos de similaridade (colegas de trabalho). A ampliação da rede de relacionamentos ao longo da vida proporciona a exploração do ambiente, bem como a atualização da autopercepção e do conceito de trabalho introjetado pela família.

Palavras-chave: carreira; relacionamento interpessoal; trabalho.

Endereço eletrônico: fabionogueirapereira@gmail.com



UM ESTUDO DE CASO SOBRE O IMPACTO DA ANEMIA FALCIFORME NOS RELACIONAMENTOS

REGIANE CORNELIA DIAS (ABPC)

FÁBIO NOGUEIRA PEREIRA (UNESC)

Existem poucas referências sobre pesquisas brasileiras a respeito dos relacionamentos e da sexualidade dos acometidos por anemia falciforme. Esta pesquisa teve por objetivo analisar a interferência da doença no desenvolvimento sexual e na construção da sexualidade e dos relacionamentos interpessoais de uma mulher de 34 anos e como a mesma produz ou criou mecanismos de readaptação nas interações sociais. O presente estudo de caso pode contribuir na compreensão dos processos adaptativos à cronicidade da doença em relação ao desenvolvimento da sexualidade visto existirem poucas pesquisas sobre o tema. Utilizamos de um roteiro semi-estruturado de entrevista, cujo áudio foi gravado e transcrito para devida análise qualitativa posterior. Observamos que as dores e as recorrentes internações interferem na criação de vínculos e na seqüência de interações que se desdobram na construção dos relacionamentos. Tais conseqüências enfrentadas pela falcêmica são de difícil enfrentamento, sobretudo no que tange a sexualidade. O desenvolvimento de relacionamentos amorosos fica deteriorado devido às crises dolorosas, à restrição a atividades físicas e ao risco inerente à gravidez. Devido à situação de cronicidade da anemia falciforme, a forma como seu portador lida e reconstrói seus relacionamentos precisam ser revistos tanto pela restrição nas atividades e locais de interação quanto pelas expectativas a cerca dos relacionamentos.

Palavras-chave: anemia falciforme; relacionamento interpessoal; sexualidade.

Endereço eletrônico: regianecornelia@yahoo.com.br


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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MENU BRASILEIRO E CERVEJAS DE PRIMAVERA


O Quarteto é uma equipe de gastrônomas que nasceu do desejo em comum de se fazer uma gastronomia brasileira e criativa. A proposta do grupo é apresentar pratos tipicamente brasileiros com suas releituras e regionalidades. O objetivo maior é promover a cultura gastronômica no nosso estado.


Menu preparado pelo QUARTETO GASTRONÔMICO:

Entrada fria:
Salada Crocante em Concha (concha de alface americana, cenoura ralada, beterraba ralada, rúcula, manga e molho de agrião) harmonizada com a cerveja Eisenbahn Strong Golden Ale artesanal brasileira.

Entrada quente:
Polenta Recheada ao Forno (polenta recheada com queijo parmesão ao molho de cogumelo fresco e alho poró) harmonizada com a cerveja Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel da Alemanha.

Prato principal:
Ragu de Rabada e Feijão Branco (carne da rabada, feijão branco e agrião) harmonizado com a cerveja Maudite do Canadá.

Sobremesa:
Creme de Tapióca com Laranja e Frutas Vermelhas com Creme de Leite Fresco (tapióca, suco de laranja, raspas de laranja, geléia de frutas vermelhas e creme de leite fresco) harmonizado com a cerveja 1795 Bud Pivo Dark da República Tcheca.


DATA: 24/11/2009 (terça-feira)
HORÁRIO: 19:30 HORAS

LOCAL CASA DO CERVEJEIRO - HORTOMERCADO
VALOR: R$ 80,00 POR PESSOA

Os interessados deverão comprar o convite na Casa do Cervejeiro; devido ao número limitado de 24 participantes, não poderemos fazer reservas.
Para Maiores informações (27) 3315-5891 na Casa do Cervejeiro ou (27) 9982-7648 com Barone ou (27) 9993-9407 com Vivian do Quarteto Gastronômico.


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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Revista Brasileira de Orientação Profissional | CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS - Prazo 20/01/2010

Recebemos trabalhos para submissão em fluxo contínuo. Porém, em determinadas datas, como neste caso, fazemos chamadas a fim de que possamos ter um número bastante expressivo de manuscritos que prossigam, concomitantemente, no processo editorial.
As normas para publicação e todos os número da revista, na sua nova versão - a partir de 2003 - estão disponíveis no site
http://pepsic.bvs-psi.org.br/rbop

Os fascículos da versão anterior, quando denominada Revista da ABOP, estão sendo disponibilizados no sítio http://pepsic.bvs-psi.org.br/rabop

Aguardamos seu manuscrito, e/ou de seu grupo de trabalho e pesquisa.

Por gentileza, solicitamos que divulgue esta mensagem junto aos seus alunos, orientandos e grupos de pesquisa e de trabalho!

Saudações acadêmicas
Lucy Leal Melo-Silva
Editora da Revista Brasileira de Orientação Profissional



Aproveitem a oportunidade para publicarem suas pesquisas!

Abraço a todos!


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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quando for plagiar um trabalho, lembre-se que embalagem não é conteúdo

Creio que todo professor universitário tem pesadelos com trabalhos plagiados entregues pelos alunos. Além de crime, plágio constituiu uma falha no processo educacional. O plágio revela que algo anda errado.

Nosso sistema educacional não oferece ao aluno um aprendizado baseado na construção de ideias próprias. Armazenar informações alheias recebe hoje maior consideração do que o desenvolvimento de opinião própria, algo como uma síndrome do "pensar cansa".

O plágio mostra a falha na entrega de recursos para a produção do aluno, na punição dos que cometem a infração e na proteção à propriedade intelectual. A educação brasileira encontra-se imersa num cenário de mercantilização extrema.

Outro dia ouvi de um aluno de uma instituição que pediram para ele pagar novamente os valores referentes à disciplina na qual reprovou, mas que não haveria aulas. Alunos entregam continuamente trabalhos com cópia de sites de internet, inclusive alguns sites vendem trabalhos.

O pior é que acreditam enganar o professor. Uma pena... apenas se enganam. Não sabem que o mercado procura profissionais com conteúdo. Profissionais com diploma existem aos montes por aí. O trabalhador precisa mostrar a que veio e fazer a diferença. E isso, nenhum diploma sozinho dá jeito.

Deixo aqui a dica de dois programas para avaliar os trabalhos acadêmicos e verificar plágio. Basta clicar no link para fazer download.





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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quer ver fotos bem legais?

Hoje vou deixar uma dica de Flickr para vocês.


Vincent Bousserez também conhecido como 20 100...

Clique no nome para acessar o álbum de fotos.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Wolfram|Alpha


Wolfram é uma ferramenta computacional que entrega resultados através de gráficos e cálculos a partir de dados fornecidos pelo usuários.

Traduzindo: é uma ferramenta de busca que permite ao usuário lançar palavras-chaves e receber informações quase enciclopédicas.

Isso é possível através de análises linguísticas e mais de 50.000 algoritmos processando 10 trilhões de dados.

Faça um teste. Coloque o nome da sua cidade, do estado ou qualquer uma que lhe vier à cabeça. Como o programa está ainda em teste, se você usar palavras em inglês vai obter mais resultados.



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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Muito trabalho e otras cositas mas

Caros leitores,

O trabalho realmente acaba por nos absorver em alguns momentos. Não imaginava que chegaria a tanto tão cedo em minha vida. Aulas, projetos, pesquisa e um tanto de atividades me mantém ocupado.

Pergunta boa: você está se divertindo com isso?
Pergunta boa 2: você está feliz e satisfeito?

Resposta excelente para ambas perguntas: SIM!

Confesso que tirar tempo para escrever no blog é uma batalha com minha agenda e minhas energias. Gostaria de escrever com mais frequência. Quanto a isso não há dúvidas.

Como não consigo ficar sem me comunicar com o mundo e gosto de mostrar para as pessoas minhas opiniões e o que ando fazendo, estou utilizando o Twitter mais do que imaginei quando comei a lançar meus tweets por aí.

Bem, não sei a quantas ficarão os posts nas próximas semanas.
Podem seguir o caminho dos tweets...

Um abraço!


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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

10 perguntas que você deve fazer sobre seu trabalho

Dias desses esbarrei com um blog interessante ao visitar a página da Harvard Business. Meses atrás Steven DeMaio decidiu largar uma carreira razoavelmente sólida como publicitário para dar asas a seus sonhos. Parece coisa de filme, né verdade?

Pois então. DeMaio tomou essa decisão no olho do furacão, em plena crise econômica e está dando um jeito de pagar as contas e tocar a vida de modo mais significativo. Hoje, Steven trabalha como professor e faz alguns trabalhos como freelancer.

Acho que esse é o eixo de qualquer planejamento de carreira: fazer algo que nos satisfaça em diversas esferas (individual, social, familiar, financeira, espiritual). Bem, não estamos aqui para falar de Steven ou de mim. Recomendo que leiam o blog dele I quit - Now what?.

Gostaria de compartilhar com vocês um questionário que DeMaio fez para nos ajudar a refletir sobre o quanto nosso trabalho significa para nós. Tire um tempinho e responda as perguntas com sinceridade. Espero que lhe ajude a refletir sobre o sentido que está dando para sua vida.

1. Em que medida meu trabalho afeta as vidas das pessoas fora da minha empresa?
A. muito
B. um pouco
C. pouco ou nada

2. Com que frequência vejo os efeitos do meu trabalho em pessoas que não sejam meus colegas de trabalho?
A. frequentemente
B. às vezes
C. raramente ou nunca

3. Quanto as pessoas afetadas pelo meu trabalho precisam dele em suas vidas?
A. muito, suas vidas seriam piores sem ele
B. razoavelmente, os benefícios são marginais mas importantes
C. muito pouco, nada ou nem tenho ideia

4. As pessoas afetadas pelo meu trabalho são as pessoas as quais eu gostaria de ter suas vidas afetadas pelo meu trabalho?
A. sim, são as mesmas pessoas
B. de certa forma
C. não, pelo contrário

5. Por quanto tempo dura o impacto maior do meu trabalho assim que termino?
A. por muito tempo
B. por algum tempo, mas não muito
C. não sei dizer

6. Quando penso sobre o impacto do meu trabalho, como me sinto?
A. bem ou ótimo
B. indiferente
C. mal ou com vergonha

7. Quando me imagino no futuro pensando sobre o trabalho que realizo hoje, como me sinto?
A. satisfeito ou orgulhoso
B. indiferente
C. ressentido

8. Quando penso sobre meu trabalho, com que frequência me imagino fazendo algo que me traz mais satisfação e que seja mais útil aos outros?
A. raramente ou nunca
B. com certa frequência
C. muito frequentemente

9. Com que frequência posso rir com sinceridade e de forma expontânea no trabalho?
A. frequentemente
B. às vezes
C. raramente ou nunca

10. Quando o trabalho me deixa cansado, como uma consequência inerente ao seu exercício, que tipo de cansaço é esse?
A. geralmente um cansaço bom, como se tivesse feito uma atividade física que gosto
B. depende do momento, às vezes bom, às vezes ruim
C. me sinto cansado, triste, com preguiça, com uma sensação de inutilidade ou com raiva




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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Além do consciente... e do insconsciente

Desvendando caminhos é o blog do neurologista e hipnólogo Sérgio Baumel.


Conheço Sérgio de longa data, somos colegas no curso de formação em hipnose e psicoterapia do Instituto Milton H. Erickson do Espírito Santo.

Nesse blog, vocês conferem ca(u)sos sobre sua prática profissional e sua experiência desvendando caminhos com seus pacientes.


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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ainda dá tempo de conhecer o plano secreto da Google!

Já conhece o plano secreto da Google para o dia das crianças?


Saca só... clique aqui


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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Concurso de Título de Especialista em Psicologia de Trânsito

Estão abertas até o dia 16 de outubro as inscrições para o Concurso de Provas e Títulos para Concessão do Título de Especialista em Psicologia de Trânsito e seu respectivo registro.

O concurso é a oportunidade para os psicólogos que atuam na área obterem a titulação, exigida pelas Resoluções nº267/08 e nº283/08 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que determinam que a partir de 2013 serão credenciados apenas os psicólogos portadores do Título de Especialista em Psicologia do Trânsito reconhecido pelo CFP.

As inscrições podem ser feitas até as 12h (horário de Brasília) de 16 de outubro, no site do Instituto Quadrix. A taxa é de R$ 150. A data prevista das provas, objetiva e discursiva, é 25 de outubro.

As provas serão realizadas em: Belém (PA), Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP).

De acordo com o edital do concurso, para participar da seleção o candidato deve: ter prática profissional na especialidade requerida; ser psicólogo com mais de dois anos de inscrição em Conselho Regional de Psicologia; estar em pleno gozo dos seus direitos, entre outros.

Mais informações no edital do concurso.


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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Gestão de Pessoas nas nuvens? Não é o que você parece, mas pode ser...

A Google é sem dúvida uma empresa que se destaca continuamente pelas inovações.

O que me intriga é a forma como ela pensa a gestão de seus colaboradores e pratica suas políticas de RH.

Dá uma olhada nos princípios que a Google adota para fazer a diferença.

Os 12 mandamentos
1. Conheça profundamente sua equipe antes de fazer mudanças
2. Procure o consenso ao invés de impor decisões
3. Tome decisões claras e assuma a responsabilidade por suas ações
4. Você trabalha para sua equipe e não o contrário
5. Coloque a mão na massa
6. Compartilhe as informações com a equipe
7. Resultados têm maior impacto do que politicagem
8. Arrisque-se. O fracasso pode trazer grande aprendizado
9. Construa um bom relacionamento com seu time, para trabalhar bem em equipe
10. Encoraje a criatividade de seus funcionários
11. Independentemente da hierarquia, mantenha os canais de comunicação interna abertos
12. Crie um bom ambiente de trabalho


Quer saber mais sobre como a Google quebra paradigmas? Clique aqui!


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sábado, 26 de setembro de 2009

Exercício 3 - 3o. Período 02-09 (RESPOSTAS)

Pereira, F.N. Uma análise sócio-histórica da educação, da construção da subjetividade e da escolha profissional. (MIMEO)

1) Explique a dialética e o processo de construção subjetivo-objetivo.
Partamos do princípio que o homem se constrói historicamente e é sujeito ativo na construção histórica da humanidade. Ou seja, não só as condições de dado momento histórico afetam a concepção da subjetividade individual e coletiva como o homem age alterando a realidade material e sua própria construção subjetiva, num circuito que se auto-alimenta – produzindo novas condições naturais para sua existência (VIGOTSKI, 1998). A subjetividade reflete as condições sociais, econômicas, culturais e políticas de uma sociedade situada geográfica e historicamente, e está num constante processo de atualização, além de uma simples absorção imediata do meio. Segundo Ciampa (citado por BOCK, 2002, p. 71), “interiorizamos aquilo que os outros nos atribuem de tal forma que se torna algo nosso”. Esse processo ocorre, portanto, ao longo de toda a vida do indivíduo. A subjetividade forma-se num processo histórico: desenvolvendo o ser humano nas suas habilidades, interesses, e aspectos sócio-afetivos. Seguindo esse raciocínio, a construção da realidade revela-se através da ação do homem sobre ela, numa dinâmica dialética que será melhor detalhada abaixo. O subjetivo e o objetivo constituem-se um ao outro sem se confundir (BOCK, 2001; ROSA; ANDRIANI, 2002).

As condições materiais servem de substrato para a formação, organização e transformação da sociedade, de seus valores e idéias. Contrapondo-se à concepção liberal de homem individual, racional e natural, a sócio-histórica afirma que não existe natureza ou essência eterna e universal humana; todavia, confirma a condição humana: o homem é um ser ativo, social e histórico. Na medida em que transforma ao mundo, o homem transforma a si mesmo (PIMENTA; KAWASHITA, 1991; VIGOTSKI, 1998).


2) Qual(is) a(s) diferença(s) entre as concepções sócio-histórica e liberal de homem?
As condições materiais servem de substrato para a formação, organização e transformação da sociedade, de seus valores e idéias. Contrapondo-se à concepção liberal de homem individual, racional e natural, a sócio-histórica afirma que não existe natureza ou essência eterna e universal humana; todavia, confirma a condição humana: o homem é um ser ativo, social e histórico. Na medida em que transforma ao mundo, o homem transforma a si mesmo (PIMENTA; KAWASHITA, 1991; VIGOTSKI, 1998). Bock (2002, p. 49) afirma que “na visão liberal, o indivíduo tem em suas mãos a possibilidade de ultrapassar os obstáculos colocados pela realidade, e a escolha [profissional], se adequada asseguraria melhoria de condição de vida”. Logo, a escolha de uma profissão prestigiada socialmente poderia ajudar o jovem a se projetar profissionalmente e mudar suas condições sócio-econômicas, desconsiderando a condição fundamental da sobrevivência. A ideologia liberal enquadra o ambiente no qual o indivíduo está inserido como neutro e não-determinante, não influenciando, então, no desenvolvimento das aptidões individuais (EHRLICH; CASTRO; SOARES, 2000). A perspectiva liberal coloca que o indivíduo dispõe intrínseca e socialmente de condições para superar a realidade material em que se encontra, bastando para isso somente sua intenção de modificá-la. No liberalismo, todos são livres e iguais. Identificamos, pois, nessa perspectiva a naturalização do status quo das relações de poder e da divisão do trabalho.

3) Dahrendorf aponta uma saída para a sobredeterminação do ambiente sobre o indivíduo. Como você entende essa saída? Dê exemplos.
Dahrendorf (citado por FREITAG, 1985), aponta uma saída para o impasse pessimista, que parece obscurecer o discurso materialista histórico e dialético, ao afirmar que o Estado capitalista e liberal e as classes dominantes não são onipotentes, nem tudo está pré-condicionado ao seu controle. Isso reafirma a condição dialética e dinâmica das construções históricas: a história muda assim como mudam as relações de poder. A sociedade não simplesmente favorece a superação dos obstáculos da realidade objetiva, porém, a possibilidade de mudança e superação é inerente a qualquer realidade, por mais difícil que sejam tais ações.
* Exemplos: pessoas que aproveitam uma oportunidade de estudo em uma escola ou faculdade, uma bolsa de estudos, trocam de emprego, fazem um curso.

4) Como Bourdieu e Passerón entendem a construção (desenvolvimento) da cultura ao longo da história da humanidade?
A cultura não se trata de um conteúdo puramente natural e previamente estabelecido pela “ordem das coisas no mundo” ou por uma “natureza humana”, pelo contrário, ela é um produto sócio-histórico. Segundo Bourdieu e Passerón (1975), o fato social é arbitrário: a cultura não pode ser deduzida de princípios universais, físicos, biológicos ou espirituais. Ela é proveniente de opções e escolhas socialmente pertinentes e necessárias. Numa coletividade, a cultura é construída de acordo com as conveniências de cada momento histórico arbitrariamente e de maneira condizente com as condições materiais disponíveis. Entretanto, as classes dominantes tentam impor certos conceitos culturais à coletividade através de ações, sejam elas pedagógicas ou de repressão, que naturalizam a cultura e encobrem a arbitrariedade dessa com sua ideologia.

5) O que é educação, segundo o texto?
A educação da qual tratamos neste texto é entendida num sentido amplo, ou seja, englobando as esferas familiar, formal e social, bem como as influências de cada uma nas demais. Como seria demasiadamente longa uma discussão aprofundada desse conceito, abordaremos a importância da educação no processo de constituição da subjetividade e, posteriormente, para a escolha profissional e inserção do jovem no mercado de trabalho. Entendemos que a educação se dá não apenas através dos meios formais, visto que ela excede esse cenário nas demais instituições das quais fazemos parte e contribuem para nossa socialização e construção da subjetividade: escola, meios de comunicação, família, rede social, entre outros (BOURDIE; PASSERÓN, 1975; PATTO, 1984).

6) Como ocorre a construção da subjetividade, desde o nascimento, passando pela infância, pela escolarização, adolescência e a inserção no mundo adulto?

Como ser social em potencial, o indivíduo nasce e faz parte de uma primeira coletividade: a família. O indivíduo – membro de um grupo com cultura própria – ingressa num processo que irá durar por toda a vida, iniciando-se o processo de socialização e da construção da realidade atravessado pelas diretrizes sociais que orientam a subjetivação. Desde o nascimento e o início da socialização aprende-se a escolher e a decidir o que fazer profissionalmente (OLIVEIRA, 1997). Charlot (citado por MIRANDA, 1985) diz que a criança é um ser sempre já socializado. Devemos tomar cuidado com o equivocado entendimento literal que pode ser sugerido dessa afirmação para não sermos deterministas ao entendermos a construção da subjetividade na perspectiva sócio-histórica. Na verdade, dentro de uma coletividade, antes mesmo de a criança nascer, existem predisposições que podem futuramente apontar direções em suas escolhas e atitudes, incluindo a escolha profissional (SOARES, 2002). Assim, reiteramos com Berger e Luckmann (1985) que nascemos membro de uma sociedade que nos antecede e da qual herdamos diversos construtos culturais.

A coletividade familiar é o primeiro grupo do qual a criança participa ativamente. Segundo Bourdieu e Passerón (1975), a família é responsável pelo Trabalho Pedagógico primário, o qual inculca o arbitrário cultural primário. Considerada Autoridade Pedagógica legítima pela sociedade e responsável pela transmissão da ideologia dominante, dos valores morais e da cultura, a família está encarregada do Trabalho Pedagógico de socialização primária. Essa é a primeira socialização que o indivíduo experimenta e através da qual torna-se membro de uma sociedade (BERGER; LUCKMANN, 1985). A inculcação exercida pela família tem o poder de se agregar fortemente à subjetividade do indivíduo, e funcionará como um modelo que, ao longo de sua vida facilitará ou dificultará a inculcação de arbitrários secundários nos sucessivos Trabalhos Pedagógicos que se realizarão. A socialização primária se dá necessariamente pela mediação do outro; logo, mobiliza afetos e identificações e é carregada de “alto grau emotivo” (BERGER; LUCKMANN, 1985; MIRANDA, 1985). Esses afetos e identificações contribuem para a formação da identidade do indivíduo; consideramos que a identidade abrange também um aspecto referente ao mundo do trabalho, isto é, fazem parte dela a identidade profissional e a identidade ocupacional. A sociedade verifica a inculcação dos arbitrários e seus conteúdos, reforçando ou negando nas interações diárias os comportamentos adquiridos no processo de socialização e no desenvolvimento da subjetividade.

7) O que é o arbitrário cultural?
O arbitrário é um sistema simbólico, detentor de uma seleção de significados, que define objetivamente a cultura de um grupo.

8) O que é habitus?
O habitus, como um produto histórico, produz práticas individuais e coletivas e, conseqüentemente, a história, em acordo com os esquemas que ela mesma produz. A subjetividade e a objetividade material constroem-se mutua e historicamente numa relação dialética e dinâmica.

9) Por que não podemos deduzir o habitus individual do familiar ou do habitus da classe sócio-econômico-cultural ao qual a pessoa pertence?

O processo de socialização e aprendizagem corresponde a um maquinário reprodutor, com as devidas modificações grupais e individuais que interessam ao arbitrário dominante. A reprodução ocorre além do arbitrário cultural: verifica-se uma manutenção da estrutura social, do modo de produção, da divisão do trabalho e das relações de poder. Apesar do Trabalho Pedagógico exercido pela família (socialização primária) na inculcação de um primeiro arbitrário cultural, a criança – nascida numa classe com seu habitus próprio – potencialmente sofre determinações de um Trabalho Pedagógico inerente à educação recebida pelos pais e a seu processo de socialização. Portanto, podemos pontuar que o Trabalho Pedagógico Primário exercido sobre a criança é herança do arbitrário anteriormente introjetado nos (e pelos) pais sob ação dos agentes socializadores (escola, família e sociedade).

Contudo, não podemos deduzir o habitus individual nem o familiar a partir do habitus de classe, porque o Trabalho Pedagógico de inculcação dos arbitrários nem sempre é bem sucedido e ainda porque as práticas familiares não são necessariamente as mesmas de outras coletividades ou da classe as quais pertence. Existem, também, vários fatores apontados por Percheron (citado por NOGUEIRA; NOGUEIRA, 2002), que tornam uma dedução inviável. Dentre eles destaca a ascensão ou declínio do grupo familiar, seu nível educacional, seu pertencimento ao meio urbano ou rural, postura conservadora ou empreendedora e sua religião. A partir da ação desses fatores, existem famílias numa mesma classe social com comportamentos bastante diferenciados e famílias de classe diferentes com comportamentos similares. Hinde (1997) aponta que variações de comportamento de um mesmo indivíduo em situações distintas são maiores do que indivíduos advindos de contextos diferentes numa mesma situação social.

10) Quais os agentes pedagógicos citados no texto?
O indivíduo desenvolve sua subjetividade através da cultura e da mediação estabelecida entre os membros de uma sociedade que a representam. A sociedade dispõe de agentes socializadores que realizam um Trabalho Pedagógico com a finalidade de inculcar um arbitrário cultural considerado legítimo, ou seja, um arbitrário oriundo da classe dominante. Diversos são esses agentes pedagógicos: família, escola e o meio social.

11) Quais os quatro tipos de capital envolvidos no processo educacional e de desenvolvimento da subjetividade? Explique eles.
O investimento familiar dado à educação formal considera quatro tipos de capitais (NOGUEIRA; NOGUEIRA, 2002): a) o econômico, isto é, bens e serviços a que o indivíduo tem acesso; b) o cultural, que decorre diretamente da educação formal, pois agrupa interesses e preferências sobre artes, culinária, esportes, vestuário, domínio da língua culta e de outros idiomas, além de informações sobre o mundo escolar e do trabalho; c) o social, conjunto de relacionamentos sociais caracterizados como influentes e mantidos pela sua família; e d) o simbólico, parte da seleção de significações contida no arbitrário cultural. O capital econômico e o social podem servir de auxiliares na acumulação do capital cultural ao permitir o acesso a instituições de ensino de qualidade e a bens culturais de alto custo financeiro. Porém, o benefício escolar e profissional advindo desse acesso provém, sobretudo, de capital cultural anterior. De acordo com a quantidade e qualidade de capitais disponíveis por cada família, certas estratégias de investimento na educação formal, incorporadas no habitus familiar, seriam mais rentáveis e seguras ou incertas e arriscadas.

12) Quais as estratégias de investimento escolar das de investimento familiar à educação formal citados no texto?

Nogueira e Nogueira (2002) sugere três tipos de disposições e estratégias de investimento escolar:

1) As classes baixas, pobres em capitais econômico e cultural, investem moderadamente na educação de seus membros, pois as chances de sucesso são reduzidas, incertas e a longo prazo, devido a falta de capitais econômico, social e cultural necessários ao bom desempenho escolar.

2) As famílias de classe média possuem considerável acúmulo de capitais que permitem maior investimento na educação formal que as de classe baixa sem correr tantos riscos; logo, investem com maior esperança na escolarização de seus filhos almejando, principalmente, reconhecimento social através do status da profissão desses. À classe média, desprovida de capital de produção, resta somente possibilidades de reconhecimento relativo a tais significantes de status das ocupações, sobretudo das que requerem formação universitária. Não só a remuneração é recompensa pelo trabalho exercido, mas também a representação agregado à profissão. O investimento na educação e a escolha profissional-ocupacional podem se basear na questão do status, já que esse nas famílias de classe média relaciona-se ao status profissional-ocupacional de seus membros e não na propriedade geradora de capital econômico de suas ocupações. Duas situações decorrem da idéia de status agregado: uma ocupação de formação universitária dispõe de maiorstatus – além de melhor remuneração – do que uma de formação técnica, e esta mais do que outra que exija educação básica; a outra situação é a de que entre as ocupações que exigem mesmo grau de formação educacional, algumas têm maior status do que outras, independentemente da remuneração recebida pelo trabalho, mas pelo seu reconhecimento social. Essa é a lógica adotada pela família de classe média ao investir na educação formal de seus membros.

3) As elites econômicas e culturais investem fortemente na escola, porém de forma mais descontraída que as classes médias, pois o sucesso escolar é tido como algo natural. Entretanto, as famílias de classes dominantes investem na educação formal de seus filhos com o objetivo, dentre outros, de perpetuar a divisão do trabalho e do poder e manter a ordem social estabelecida. Nogueira e Nogueira (2003) e Carnoy (2004) concordam na premissa que as classes mais altas dispõem de mais capital para investir na educação e, também, obtêm um retorno mais elevado para esses investimentos.

Carnoy (2004) levanta um fator que acontece na América Latina devido a crescente concorrência no mercado de trabalho e conseqüente concorrência pelo acesso aos recursos educacionais existentes. Famílias com nível sócio-econômico elevado, grau de escolaridade e renda mais elevados tendem a aumentar seu investimento nos ensinos fundamental e médio de seus filhos com o objetivo de garantir seu ingresso na universidade. Vale ressaltar que no caso dessa população, a universidade é pública. É uma luta desigual com as classes de nível sócio-econômico mais baixo, que não dispõe de capital, seja de qualquer tipo, suficiente para obter educação de nível superior pública, gratuita e de alta qualidade, restando-lhe somente o ensino superior privado e absurdamente de péssima qualidade. Mesmo investindo num ensino que posteriormente se revela praticamente inútil na ambição de ascensão sócio-econômica, o proletariado parece acreditar no mito liberal alimentado pela elite de que agregar conhecimento através da educação formal certamente é um diferencial no mercado de trabalho. Pochmann (2007) aponta o crescimento do desemprego entre a população com ensino superior como conseqüência do baixo ritmo de crescimento da economia e do não aproveitamento da mão-de-obra qualificada pela indústria e pelo setor de serviços, visto que o Brasil possui, em geral, produtos de baixo valor agregado. Percebemos, assim, no discurso veiculado pela mídia e reiterado pelo mercado de trabalho, o encobrimento ideológico da necessidade de outros capitais, citados acima, na aquisição de uma posição diferenciada na estratificação social.

13) Levando em consideração a citação de Carnoy (pp. 8 e 9), como você entende o sistema de cotas adotado no vestibular?
Opinião pessoal.

14) Quando e por que surgiu a "livre" escolha da profissão?
A escolha livre da profissão é recente, remetendo ao século XIX e à instalação do modo de produção capitalista. A problemática vocacional surge apenas com a estruturação social implementada no capitalismo (JEANGROS, 1959; BOHOSLAVSKY, 1983; BOCK, 2002). As profissões deixaram de ser herdadas e repassadas por gerações nas famílias. Essas passaram a almejar melhores condições de vida para seus filhos, que tendo uma melhor educação e sendo mais instruídos, poderiam ser mais prósperos que seus pais e ter melhores salários.

15) Qual é o impasse na inserção no mercado de trabalho apresntado no 1o. parágrafo da p. 10? Qual sua opinião sobre o assunto?

O nível de escolaridade influi sobre as chances de trabalho remunerado e na renda da população jovem (WAISELFISZ, 2004), porém não conduz o jovem diretamente ao emprego (CASIMIRO, 2004). A questão não é somente falta de qualificação, como coloca mascarada ideologicamente o mercado. Num momento de crescimento da economia, esse fator pode sim existir, mas de forma pontual. Pochmann (2007) corretamente afirma que o desemprego é estrutural e se reverte na escassez de vagas. As organizações alegam falta de qualificação dos jovens mesmo os postos de trabalho mantendo suas características e atividades, bem como melhora na escolaridade dessa população. Nesse cenário, ocorre uma disputa entre adultos melhores qualificados e os jovens para postos antes ocupados tradicionalmente por esses (CASIMIRO, 2004). Os contratantes potenciais alegam que se o trabalhador é jovem, lhe falta experiência; caso tenha experiência e seja mais velho, é muitas vezes considerado desatualizado e/ou não teria a mesma motivação e energia para produzir como alguém mais novo. Nesse ponto, encontramos um duplo-vínculo, no qual prolonga-se patologicamente a situação do mercado de trabalho brasileiro e degradação subjetiva do trabalhador frente à impossibilidade de encontrar uma ocupação e às precariedade e instabilidade dos postos de trabalho que lhes estão disponíveis.


16) Como a educação contribui para aumentar as possibilidades das pessoas na vida econômica e social (empregabilidade, trabalho, renda, cultura geral, etc.)? (Leia p.12-15).
Ela contribui para a empregabilidade, aumenta o poder de produtividade do trabalhador e potencializa suas oportunidades de renda, melhora sua mobilidade no mercado de trabalho e amplia suas possibilidades de escolha dentro de sua carreira. (...)
Ao longo da história, a educação adaptou-se aos modos de formação particulares de organização sócio-cultural e do processo produtivo, e seu papel mudou de acordo com as necessidades de qualificação do trabalhador. No início do processo de acumulação capitalista, o trabalho manual e servil era valorizado como o necessário ao crescimento econômico. A divisão do trabalho impunha aos trabalhadores um trabalho repetitivo e simples – exploração da força de trabalho que traria lucro aos capitalistas. Somente com as inovações tecnológicas da terceira revolução industrial, sobretudo no último terço do século passado, o conhecimento passou a ser valorizado como um recurso de capital humano (capital intelectual) que poderia incrementar os ganhos de produtividade (CRAWFORD, 1994; INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION, 2002; STEWART, 1998). Entretanto, essa não é uma realidade brasileira, senão um ideal já bastante tardio (POCHMANN, 2007; ZEBRAL FILHO, 1997). (...)
Como o grau de instrução é associado à rentabilidade no mercado de trabalho, a competição acaba por transportar-se desse campo para se revelar também na educação. Carnoy (2004) cita o aumento da competição subnacional para acesso aos recursos educacionais existentes – vide a concorrência nos vestibulares Brasil afora. Essa competição pode ser apontada no crescente número de jovens disputando vagas em universidades públicas de qualidade (INEP, 2003a, 2003b; CARNOY, 2004). Vemos aqui uma disputa – questão também levantada por Waiselfisz (2004) – pelos produtos econômicos (remuneração e a possibilidade de aumento do poder de compra), sociais (status e reconhecimento) e culturais (arte, educação, entre outros) pertencentes a um modus vivendi estimulado e socialmente reconhecido pela cultura vigente.


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