sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Seus contatos conhecem você?



O que vai fazer a diferença na hora de uma recolocação profissional são as pessoas que sabem quem você é

Atualmente, não existe uma ferramenta de ascensão na carreira mais eficaz que o Networking. Em um cenário onde o potencial dos profissionais é cada vez maior, tanto no quesito estudantil, quanto na capacidade para execução, ter um diferencial ou um facilitador pode ajudar, e muito, na escalada rumo ao topo. Por isso, entenda que é fundamental manter em dia seus contatos e cultivar suas relações pessoais, pois, um dia você precisará delas. Mas não se esqueça, o que fará realmente a diferença na hora “H”, não são as pessoas que você conhece, mas sim, aquelas que sabem quem e o que você é.

Com base nesse pensamento, comece desde já a ter a devida atenção com aqueles que te rodeiam. Não se esqueça que, assim como você, eles também podem precisar de uma ajudinha em certos momentos. E você deve estar disposto a auxiliá-los. No início da minha carreira como empreendedor, não tinha mais que alguns cartões de amigos e colegas que conheci ao longo da vida e foi justamente com eles que consegui minhas primeiras oportunidades. Por meio desses contatos que acreditaram no meu potencial e me apoiaram a transformar meu sonho em realizações, tudo começou a dar certo. Assim, cultivar uma rede de relacionamentos é fundamental quando o objetivo em questão é o sucesso profissional.

Esse fenômeno de formação de redes sociais é baseada na evolução de uma teoria criada pelo psicólogo Stanley Milgram, nos anos 60. Se trata da Teoria dos Seis Graus de Separação, que foi formulada através das seguintes perguntas feitas pelo pensador: como os seres humanos se relacionam? Pertencemos a mundos separados, agindo simultaneamente, mas de forma autônoma, a ponto de serem raros e distantes os vínculos entre duas pessoas, em qualquer lugar do planeta? Ou estamos todos unidos numa grande e entrosada rede?

Através de experimentos, Milgram comprovou que para unir duas pessoas em qualquer lugar do mundo, são necessários somente seis laços de amizade. Essa condição torna verídica a hipótese de se conseguir um emprego por simples indicação, ou seja, é necessário conhecer uma pessoa, que conhece outra, que conhece a próxima, que trabalha no local.

Entretanto, o grande problema em questão é que muitas pessoas somente se lembram da sua rede de relacionamentos quando precisam de alguma coisa. O erro esta justamente em esquecer que elas próprias podem ser contatos importantes para os outros. Então, proponha uma reflexão para si mesmo: como é a sua disponibilidade para apoiar outras pessoas quando elas precisam de ajuda, alta ou baixa? Nunca se esqueça de basear suas relações na reciprocidade, caso contrário será visto como um interesseiro.

O objetivo principal de quem cria afinidades deve ser passar para o contato credibilidade. As relações que você estabelece devem se basear em apresentar aos membros da sua rede suas metas e como você pode ser uma boa indicação para tal cargo. Demonstrando suas capacidades e seu interesse, você abrirá uma porta e ganhará a confiança e preferência desse contato, assim, no momento em que surgir uma oportunidade, você vai ser o primeiro a ser lembrado.
Se o seu foco é criar uma lista de contatos, lembre-se que sua apresentação deve funcionar como um cartão de visitas. Aproxime-se do contato com a intenção de mostrar-lhe suas qualidades, assim ele poderá te conhecer melhor e ter certeza na hora de te indicar.

Para ajudar, pense nessas questões para cada contato da sua lista: • Como posso agregar valor a essa pessoa?• Como ela pode me ajudar a conseguir uma oportunidade de trabalho?• Posso ser sincero com ela e pedir uma indicação ou uma dica? Em caso positivo, contate-a imediatamente. Dê preferência, faça uma visita a ela.

O networking é fundamental para alcançarmos objetivos por meio da rede de relacionamentos. Muito mais do que ferramentas para buscar novas frentes de trabalho, o profissional deve se preocupar com quem ele quer se relacionar e onde vai fazer isso para conseguir vislumbrar oportunidades. Para isso, antes de montar sua rede de relacionamentos, foque naquelas pessoas que realmente podem ser uma porta de entrada facilitadora. O ser humano é um ser gregário, ou seja, depende e muito dos seus semelhantes para garantir sua subsistência, desde a época das cavernas, Portanto, não tenha medo e inicie agora mesmo seu projeto de contatos, mas não se esqueça, esteja disposto a ajudar quando for solicitado.

Carlos Cruz (Atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA - www.carloscruz.com.br)
HSM Online 22/02/2010

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Será este o último século?

Com as mudanças climáticas em voga na mídia, discutidas em salas de aulas, bares e botequins, ainda nos resta fazer algo de estratégico para salvar a vida humana como a conhecemos.

Não sabemos se a vida como a conhecemos seja realmente o que devamos ter (ou ser) como uma referência. Não sabemos realmente se os planos de reduzir a emissão de gases e poluentes aos níveis da década de 1990 será o suficiente e o eficiente para salvar o planeta.

Na verdade, o que está em jogo não é o planeta. O que está em jogo somos nós, pobres seres humanos, e, claro!, outro tanto de espécies.

Creio que boa parte do comportamento bizarro de se matar aos poucos - uma vez que já começamos a morrer quando nascemos - se deva pela ignorância e arrogância. A perspectiva limitada de aproveitar indiscriminadamente no breve intervalo da própria vida, como se tudo o mais fosse inexistente, como se não viéssemos de um passado e não houvesse um futuro.

Desde dezembro de 2009 venho pensando muito sobre a vida. Já postei aqui sobre meus pensamentos sobre carreira, projeto de vida e tantas outras coisas nesse período. O que mais me chama a atenção é pensar sobre a vida num sentido à le Edgar Morin e seu Método, algo como a vida da vida.

Gostaria de compartilhar com vocês algumas referências a título de reflexão. Esse post é um post de perguntas, não um post de respostas.

Sugiro assistir a The Road (filme sobre um mundo no qual as pessoas vagueiam num cenário bem horda durkheimiano), ao especial Earth 2100 do canal estadunidense ABC e à palestra do TED de Martin Rees.





Um ótimo final de semana a todos!


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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O dia em que a Domino's assumiu que suas pizzas eram ruins



Se todas as empresas fossem assim...

Reconhecer que o produto é ruim, pode ser mudado e ouvir os consumidores




Fazer as mudanças pedidas e mostrar aos consumidores que eles são importantes




Leia artigo da Time sobre a mudança da Domino's.


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sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Curso de Hipnose em Vitória

O Instituto Milton H. Erickson do Espírito Santo está iniciando suas atividades do ano de 2010, oferecendo o curso completo de Hipnose - Formação em Abordagens Ericksonianas para profissionais da área de saúde, já graduados ou no último ano da graduação.

O curso é predominantemente prático e fornece os instrumentos necessários para todos aqueles que pretendem buscar a excelência no exercício de suas atividades.

Nossos cursos seguem o padrão da formação certificada pela Fundação Milton H. Erickson (Phoenix - EUA), da qual somos filiados. Temos a tradição de formação extracurricular desde 1996 e o reconhecimento dos alunos que frequentaram nossos treinamentos.


Como acontecerá?

Em 12 módulos mensais, sempre em uma sexta-feira (de 18 às 22h) e em um sábado (de 8 às 12h e de 14 às 18h).


Quando acontecerá?

O curso está programado para o período de Março de 2010 a Junho de 2011.

Em 2010:

Março - 12 e 13

Abril - 16 e 17

Maio - 14 e 15

Junho - 18 e 19

Agosto - 13 e 14

Setembro - 17 e 18

Outubro - 22 e 23

Novembro - 19 e 20


Em 2011:

Março - 18 e 19

Abril - 15 e 16

Maio - 20 e 21

Junho - 17 e 18


Quanto?

O valor total do curso é R$4.030,00.

Como posso pagar?

  1. Em 10 vezes de R$403,00;
  2. Em 8 vezes de R$480,00 (total: R$3.840,00);
  3. À vista com 10% de desconto (R$3.627,00).

Obs.: Início do pagamento das parcelas até o dia 01 de Março de 2010.


Atenção: As vagas são limitadas e os interessados podem se inscrever pelo telefone 3323-1617 e falar com Pâmela.

Contatos também pelo e-mail: miltonerickson.es@gmail.com



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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Os benefícios das falhas


Realmente nem tudo são flores, como diria o ditado popular, mas também não precisa ser fezes.


Costumo fazer com meus pacientes listas de qualidades, habilidades e talentos. E, na maioria das vezes, eles dizem que seria mais fácil escrever sobre seus defeitos. Uma pena quando focamos nos defeitos com baixa auto-estima e sem nos prepararmos para lidar com eles de uma maneira construtiva.

Geralmente, fazemos uma primeira lista com características positivas e depois fazemos também uma com os supostos defeitos. Algumas pessoas se sentem aliviadas com a lista de defeitos, outras encontram ali a desculpa que precisavam para seus comportamentos inadequados. E então elas se surpreendem quando peço para escreverem ao lado dos defeitos o que podem aprender com eles.

Toda e qualquer características não é boa nem ruim em si. Nossas características são instrumentos, que, se bem aplicados, podem ser ótimos. Um martelo, uma faca, energia nuclear ou qualquer outra coisa tem sua função.

Nos momentos mais difíceis revelamos características únicas. Espero que quando o pior aparecer, você revele qualidades incríveis - em suas habilidades e em seus defeitos. Sei que pode parecer pessimista num primeiro momento este "quando" que acabo de escrever, mas acredite, nossas vidas terão bons e maus momentos e devemos estar preparados para ambos.

A sorte pode até bater na nossa porta - apesar de achar esta uma possibilidade quase inimaginável -, porém, cabe a nós reconhecê-la e convidá-la para entrar.

Suportar as dificuldades e superar os obstáculos é um exercício. Não é fácil, não é simples. Apenas devemos fazer ou sucumbir. São justamente os dias de chuva que atiçam nossa sede por lindos dias de sol.

Se as coisas ficarem difíceis demais. Olhe a sua volta, procure amigos, peça ajuda a um profissional.

Aproveite também para aprender com seus erros. O melhor seria aprender com os erros dos outros, mas aprender com nossos erros também contribui para nos tornarmos pessoas melhores.


Acredite!
Depois da chuva vem o sol.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

3 dicas da Harvard Business Review para você sobreviver a um local de trabalho infeliz

Mesmo se você reconhecer que está infeliz no seu atual emprego, deve levar em consideração que será difícil - ou até mesmo impossível por causa da economia - de mudar de função ou conseguir um novo emprego.

Seguir firme pode ser sua única saída, mas isso não faz de você uma pessoa miserável ou infortunada. Abaixo estão três dicas para tirar o máximo de proveito da situação atual:
  1. Reconheça suas emoções e sentimentos. Seja honesta consigo mesmo sobre o que o deixa insatisfeito e infeliz. Se você não pode mudar de emprego agora, não tente se convencer de que está feliz. Aceita a situação e saiba que você irá lidar com ela no futuro próximo.
  2. Seja pró-ativo. Se deixar se emprego não é uma opção no momento, comece a se preparar para quando esse bom momento chegar. Aprenda algo novo, desenvolva novas habilidades e competências e engaje num projeto desafiador.
  3. Foque no positivo. É fácil focar somente no negativo. Encontre coisa boas no seu emprego - um colega engraçado, um projeto interessante - e deixe que elas te reabasteçam com energia suficiente para aguentar o tranco.

Fonte: HBR

Seja firme!
Continue sonhando!


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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Você é solução ou problema?

Bem, só existem duas possibilidades. De qual lado você está: problema ou solução?

Tem gente que fica contando os minutos para acabar o expediente e correr para casa.
Tem gente que torce para um projeto dar errado só para dizer Eu não lhe disse?...

Espíritos de porco vivem em todo lugar. Convivemos com eles em nossas famílias, no trabalho, na escola, na comunidade.

Leia texto do BIZREVOLUTION.

***

Neste domingo, conversava com um amigo meu, russo, órfão. Precisou se alistar no exército da antiga URSS para não passar fome e ter melhores condições de vida. Hoje ele é acrobata e trabalha em Berlin, na Alemanha.


Ele comentou seu incômodo com o fato de termos empregadas domésticas no Brasil.
Não que eu tenha saudade da época comunista, disse ele, mas bem que uma revoluçãozinha ia bem no Brasil...


Vamos parar de reclamar, arregaçar as mangas e botar pra quebrar!


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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pesquisa traz novos insights sobre alucinações

Passar por privação sensorial,visual e auditiva por um quarto de hora é suficiente para provocar alucinações em pessoas saudáveis. É o que indica um estudo realizado por pesquisadores do University College de Londres. Os neurocientistas já sabem que, se mantida por várias horas ou dias, esse tipo de privação desencadeia fenômenos alucinatórios, mas é a primeira vez que o efeito é analisado em curtíssimo prazo.

Outro objetivo dos pesquisadores era verificar se há pessoas mais ou menos predispostas a distúrbios perceptivos alucinatórios. Para isso,recrutaram voluntários saudáveis, mas dividiram-nos em dois grupos: os que relatavam já ter experimentado alucinações espontâneas ao longo da vida, e os que afirmavam desconhecer essa sensação. Depois de 15 minutos numa sala onde não entrava luz nem som, os participantes saíram e responderam a questionários sobre distorções perceptivas.

Todos relataram algum tipo de alucinação, pensamentos paranoicos e humor deprimido, mas a ocorrência foi significativamente maior no primeiro grupo,os chamados “alucinadores”. Segundo os autores do artigo publicado no Journal of Nervous Mental Diseases, esses resultados fornecem pistas importantes para futuras pesquisas sobre predisposição a psicoses e o papel dos sentidos na saúde mental.

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

O que realmente faz você levantar da cama?

por Robert Wong

Sempre fiquei intrigado sobre quais os verdadeiros fatores motivacionais que levam um profissional a atingir, e até mesmo a ultrapassar, os objetivos da empresa.

Comece perguntando por que você levanta todas as manhãs para trabalhar e, talvez, possa chegar às seguintes respostas:

- porque você quer que a empresa tenha orgulho de você;

- para ajudar a empresa a crescer e prosperar no mercado;

- para fazer parte de uma equipe líder e vencedora;

- para colaborar com o crescimento do meu chefe etc..

Podem ser respostas válidas, mas descobri que no fundo há um motivo mais premente e significativo que norteia nossas ações. E qual seria este motivo?

Certa vez, em minha carreira de executivo, uma das minhas responsabilidades era supervisionar os funcionários em relação ao cumprimento das metas no faturamento mensal da empresa. Trabalhava diretamente com eles, fazia visitas e conversava com cada um, individualmente. Então perguntei a cada membro da equipe o que os motivava a pular da cama e ir trabalhar todos os dias.

Esperava ouvir respostas do tipo das citadas acima, me enganei. Escutei a maioria dizer que trabalhava para atingir um sonho pessoal:

- para ser promovido

- para casar

- para comprar uma casa nova

- trocar de carro

- e muitos outros variados motivos.

A partir daí sugeri um desafio ou "brincadeira". Pedi, então, que cada um desses membros da equipe que eu dirigia, me levasse uma foto ou figura que representasse o seu objetivo ou meta - a foto do carro, da casa nova, da futura esposa(o) etc.. Prometi que a empresa pagaria a moldura e solicitei que cada um colocasse seu sonho sobre a mesa ou pendurado na parede à sua frente.

Cada vez que cobrava os objetivos, estes não eram mais os da empresa, mas seus próprios. De maneira descontraída, mostrava-lhes que com os resultados atuais, seus sonhos e objetivos ainda estavam um tanto distantes. E quem criou essas metas foram os próprios consultores, individualmente, e não eram mais objetivos definidos pela empresa – para alguns talvez inatingíveis e vindo de cima para baixo. Como bom guerreiro e com seu brio desafiado, cada consultor se desdobrava para provar que poderia fazer melhor.

Impressionante! Com um investimento em 20 molduras, o faturamento disparou, pois nas minhas cobranças não mais falava sobre as metas da empresa, mas sim das metas individuais de cada um. Aí residia a diferença! Essa iniciativa fez com que os objetivos da empresa e os do individuo ficassem “alinhados”, resultando num ambiente de trabalho mais harmonioso e numa equipe mais produtiva.

Sugiro que, além de correr atrás de objetivos corporativos, estabeleça metas pessoais, definidas por você mesmo (e colocadas fisicamente à sua frente num quadro), pois estas certamente o ajudarão a fazer com que você caminhe na direção almejada.

A conclusão é que no fundo, no fundo, o motivo que nos leva a pular da cama e trabalhar com todo o afinco é para atingir nossos objetivos e sonhos pessoais.

Coloque a sua imagem do “ótimo emprego” (ou qualquer objeto do seu desejo) á sua frente. Tente... E veja o que vai acontecer!


Fonte: HSM


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