O Titãs há tempos defendeu a causa e bradou em alto e bom som que a população precisa de alimento para o corpo e para a alma. Nossa querida capital capixaba ficou anos no ostracismo das artes: poucas salas de cinema, escassas peças de teatro, apresentações de orquestras e bandas esporádicas, exposições raras.
Enfim a cena cultural mudou e para muito melhor. A chegada de profissionais qualificados advindos de outras bandas em nossas terras imprimiu transformações na demanda por opções de lazer e entretenimento. E os investimentos estão apenas começando. A previsão é da abertura de espaços na capital e no interior, permitindo à população acesso às cores que lhe faltavam para acrescentar à qualidade de vida.
Em Vitória, as promessas são de encher os olhos. O Centro Cultural Sesc-Glória, no centro da cidade, recupera o prédio histórico que já serviu de cinema e teatro durante muitos anos para atrair atrações que fazem parte do circuito Sesc em nas outras capitais do Sudeste. O governo do Estado prepara o projeto do Cais das Artes na Enseada do Suá, complementando na região outros projetos que inaugurados recentemente e que dão uma leveza reconfortante na orla sul da capital.
Aguardamos confiantes nas negociações para instalar um centro cultural nos galpões do Instituto Brasileiro do Café, em Jardim da Penha. Espero que a transferência das atividades da Companhia Nacional de Abastecimento seja viabilizada com a sessão da prefeitura de local adequado para as mesmas.
O Palácio Anchieta, que passa por reformas e restauração, logo será aberto para visitação, com acesso às áreas arqueológicas, ao acervo de pintores como Homero Macena e Levino Fanzeres, bem como ao centro de memória política e histórica do Estado. O governo do Estado também promete um Museu de Arte Contemporânea, com provável sede na Avenida Adalberto Simão Nader.
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