Como prometi para vocês, vou escrever nas próximas semanas um pouco sobre o que tenho pensado sobre a vida e do material que me levou a refletir sobre coisas simples na sua devida complexidade.
Por indicação de Ricardo Magalhães do BIZREVOLUTION através do Twitter, entrei em contato com as palestras do TED - um projeto desenvolvido desde a década de 1980 com palestrantes que se destacam no seu campo profissional e compartilham um pouco sobre sua experiência.
Com frequência videos são postados na página do TED, com direito a legendas em variadas línguas – o que contribui para a divulgação das ideias e corresponde ao mote do projeto (Ideas worth spreading).
Hoje, vou conversar com vocês sobre duas palestras sobre criatividade que de certa forma me tocam no sentido de entender a necessidade de me instigar e motivar a continuar buscando meus sonhos e como nossa vida nos acrescenta elementos para construirmos algo original.
Elizabeth Gilbert escreve para revistas (Spin e GQ) há tempos e depois de tirar um sabático e rodar o mundo escreveu o best seller Eat, Pray, Love. Gilbert fala em sua palestra da fascinação por escrever e da dedicação e coragem de colocar ideias no papel.
Um dos pontos mais importantes de sua fala de pouco mais de 19 minutos é a pergunta que todos (nos) fazem: Você não tem medo de...?, e acrescente o que quiser: "não se superar em algo que fez de extraordinário", "nunca mais fazer algo à altura daquilo que você já fez no passado", "de escrever algo sobre o qual ninguém se interesse".
Sim, diz Gilbert. E concordo plenamente com ela. Sim. Todos temos medos. Por que temos medo de falhar, de errar? Talvez o porquê não seja tão importante. O que me importa realmente é o que fazemos, uma vez que reconhecemos e assumimos nossos medos.
Podemos ficar ansiosos diante da produção criativa. Inspiração que já fora considerada uma musa, um espírito que baixa na pessoa, atualmente é considerada parte da composição genética da pessoa. Nascemos com ela ou sofreremos de burrice e mesmice por toda a vida. Será mesmo assim?
Elizabeth Gilbert nos convida a não termos medo, de nos dedicarmos ao trabalho criativo, de nos engajarmos naquilo que acreditamos e nos parabenizar por aquilo que demos conta de produzir. Afinal, vocês está ali disposto e se dedicando ao que acredita. Imagine Van Gogh se parasse de pintar porque ninguém queria comprar seus quadros... o quanto perderíamos com isso.
Gostaria também de compartilhar a palestra de Amy Tan. Ela é escritora com Gilbert e percurcionista e back singer de uma banda que arrecada fundos para projetos de alfabetização. Amy Tan é nascida nos EUA de pais imigrantes da China e tem uma história de vida peculiar. Sua mãe queria que fosse médica ou pianista profissional. Para desgosto de todos, Amy seguiu outros rumos.
Por indicação de Ricardo Magalhães do BIZREVOLUTION através do Twitter, entrei em contato com as palestras do TED - um projeto desenvolvido desde a década de 1980 com palestrantes que se destacam no seu campo profissional e compartilham um pouco sobre sua experiência.
Com frequência videos são postados na página do TED, com direito a legendas em variadas línguas – o que contribui para a divulgação das ideias e corresponde ao mote do projeto (Ideas worth spreading).
Hoje, vou conversar com vocês sobre duas palestras sobre criatividade que de certa forma me tocam no sentido de entender a necessidade de me instigar e motivar a continuar buscando meus sonhos e como nossa vida nos acrescenta elementos para construirmos algo original.
Elizabeth Gilbert escreve para revistas (Spin e GQ) há tempos e depois de tirar um sabático e rodar o mundo escreveu o best seller Eat, Pray, Love. Gilbert fala em sua palestra da fascinação por escrever e da dedicação e coragem de colocar ideias no papel.
Um dos pontos mais importantes de sua fala de pouco mais de 19 minutos é a pergunta que todos (nos) fazem: Você não tem medo de...?, e acrescente o que quiser: "não se superar em algo que fez de extraordinário", "nunca mais fazer algo à altura daquilo que você já fez no passado", "de escrever algo sobre o qual ninguém se interesse".
Sim, diz Gilbert. E concordo plenamente com ela. Sim. Todos temos medos. Por que temos medo de falhar, de errar? Talvez o porquê não seja tão importante. O que me importa realmente é o que fazemos, uma vez que reconhecemos e assumimos nossos medos.
Podemos ficar ansiosos diante da produção criativa. Inspiração que já fora considerada uma musa, um espírito que baixa na pessoa, atualmente é considerada parte da composição genética da pessoa. Nascemos com ela ou sofreremos de burrice e mesmice por toda a vida. Será mesmo assim?
Elizabeth Gilbert nos convida a não termos medo, de nos dedicarmos ao trabalho criativo, de nos engajarmos naquilo que acreditamos e nos parabenizar por aquilo que demos conta de produzir. Afinal, vocês está ali disposto e se dedicando ao que acredita. Imagine Van Gogh se parasse de pintar porque ninguém queria comprar seus quadros... o quanto perderíamos com isso.
Gostaria também de compartilhar a palestra de Amy Tan. Ela é escritora com Gilbert e percurcionista e back singer de uma banda que arrecada fundos para projetos de alfabetização. Amy Tan é nascida nos EUA de pais imigrantes da China e tem uma história de vida peculiar. Sua mãe queria que fosse médica ou pianista profissional. Para desgosto de todos, Amy seguiu outros rumos.
O ponto central da palestra é o nada e como dele surge algo. Amy Tan aponta 3 perguntas fundamentais:
Amy Tan relata alguns eventos de sua vida que a fizeram refletir sobre a cadeia de acontecimentos e também gostaria de colocar alguns aqui para vocês. Pergunta filosófica básica: o peixe tem consciência da água?
- Por que as coisas acontecem?
- Como elas acontecem?
- Como faço elas acontecerem?
Amy Tan relata alguns eventos de sua vida que a fizeram refletir sobre a cadeia de acontecimentos e também gostaria de colocar alguns aqui para vocês. Pergunta filosófica básica: o peixe tem consciência da água?
No início do mês participei do I Congresso Brasileiro de Pesquisa do Relacionamento Interpessoal e soube de uma pesquisa com alunos africanos que estudam na Universidade Federal do Espírito Santo. Segunda a pesquisadora, os alunos não têm noção do que é ser negro, porque nos países de origem não há discrepância quanto ao tom da pele, e no Brasil descobriram-se negros. De forma semelhante já me questionei sobre muitos de meus hábitos ao entrar em contato com culturas diferentes. Temos consciência da água? Descobrimos a água quando saímos dela.
Outra pergunta filosófica para finalizar: por que estamos aqui?
Outra pergunta filosófica para finalizar: por que estamos aqui?
Chamemos acidente, incidente ou seja lá o que for. Existem crenças mil sobre nossa existência, mas esse não é o ponto que quero ressaltar agora. Gostaria de frisar uma correlação com o peixe da filosofada logo acima. Saia da água!
Aconteçam as coisas por sorte ou por uma questão aleatória, devo concordar que não há respostas completas, nem verdades absolutas. O conhecimento humano é metafórico: tenta falar da realidade, mas a perde; tenta abarcar a realidade e acaba aglutinando um monte de coisas no mesmo cesto. E por um efeito gestáltico de completação, nos enganamos acreditando que apreendemos por completo o que nos acontece, quando apenas fisgamos pedacinhos de nosso contato com o mundo.
Aconteçam as coisas por sorte ou por uma questão aleatória, devo concordar que não há respostas completas, nem verdades absolutas. O conhecimento humano é metafórico: tenta falar da realidade, mas a perde; tenta abarcar a realidade e acaba aglutinando um monte de coisas no mesmo cesto. E por um efeito gestáltico de completação, nos enganamos acreditando que apreendemos por completo o que nos acontece, quando apenas fisgamos pedacinhos de nosso contato com o mundo.
Você pode estar se perguntando o que quero dizer com tudo isso...
VIVA!
Faça o que fizer, faça o que acredita ser o certo.
Uma possível verdade é que colheremos o que plantamos.
Então plante. Sphere: Related Content
Um comentário:
Não viemos a esse mundo por acaso! Todos nós temos uma "missão", seja ela qual for!
"O homem sem propósitos é como um barco sem leme - um vira-lata, um nada, um ninguém".
Thomas Carlyle
Infelizmente, nós seres humanos não conseguimos enxergar isso.
Muitas pessoas são dirigidas pelo medo. Esses medos podem ser resultado de experiências traumáticas, frustrações ou até mesmo o crescimento em uma família extremamente severa.
Por esse por vários outros motivos, pessoas que são dirigidas pelo medo, com frequência perdem grandes oportunidades por não querer correr riscos, e se comportam sempre de maneira cautelosa, evitando riscos e tentando manter sua vida "certinha".
Precisamos VIVER! Correr riscos!
Que graça tem viver sempre fugindo das situações que nós deixam frente a frente com o medo?
É na dificuldade que nós mostramos quem realmente somos! E o que somos capazes de fazer! E isso serve para todas as áreas da nossa vida.
Se não tivermos coragem para enfrentar tudo o que a vida nos apronta, nunca saberemos o que é superar nossos medos!
Por isso sonhe, lute, conquiste! Faça valer a pena!
Só assim saberemos o que é Viver!
Ana Carolina A. de Oliveira
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