Bem li hoje mais uma reportagem sobre o uso de tecnologia para o aprendizado de línguas. Uma reportagem com tom blogueiro. Será as influências da internet 2.0?, pensei. As mudanças da rede internacional de computadores e suas nuvens de processamento de dados tem trazido notícias de toda sorte sobre o uso de idiomas por não-nativos.
Tenho cá minhas dúvidas sobre a efetividade de se estudar apenas usando sites como o Livemocha (que uso para complementar minhas aulas presenciais de francês no Centro de Línguas da UFES e manter vivo meu inglês, espanhol e alemão) e apelando para tradutores online. Acabo de abrir um exercício para correção no Livemocha de um caro estudante brasileiro completamente cacofônico e dadaista.
Mas, fazer o que? O mundo gira e muda. Ainda que eu prefira o bom e velho contato humano e a aprendizagem modelada ali na interação entre professor e aluno. A tecnologia para mim ainda é um acessório, e creio que isso revela mais o comportamento de minha geração, que viu a tecnologia surgir em massa, mas que não foi necessariamente criada tendo ela como um commodity.
Mais uma vez bato o pé e defendo minha posição. Quer aprender uma língua? Viva a língua na sua cultura, faça dela parte de seu cotidiano. Aprendemos na prática.
Aprender é viver!
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