Fiquei muito triste neste domingo ao andar pelo centro da cidade. Não foram os prédios acabados e desfigurados, as ruas sujas ou os moradores de rua que me entristeceram. Infelizmente, cada dia mais pasteurizamos o lado podre de nosso cotidiano e as consequências malditas do capitalismo desenfreado e irracional se tornam algo normal no melhor (ou pior) sentido sociológico - se tornam um bem comum na sociedade. [Caros alunos, lembram das falhas da Solidariedade de Durkheim em integrar as pessoas à sociedade?]
Fiquei triste ao ver que algumas ações que funcionavam não atraem tanto a população. Postei no ano passado sobre um projeto da Prefeitura no centro. O Projeto Visitar tem tudo para dar certo e revigorar na mente do capixaba sua história.
O domingo estava nublado e até chegou a chover uma garoinha no final da tarde. Andei pela ruas da cidade tentando visitar os pontos históricos, as igrejas. Minha decepção, muitas delas fechadas. E os monitores que deveriam guiar minha expedição urbana com cara de quem não queriam trabalhar fechando as portas. A única salvação foi a monitora Vanessa (parabéns pelo trabalho!) no Convento São Francisco.
Para quebrar um pouco o roteiro picado por causa das igrejas fechadas, dei um pulo no MAES e na exposição do Darwin.
O MAES abriga uma exposição de vídeos muito interessante. Lá você pode assistir a curtas bem legais. Eu adorei um sobre prostituição; tinha efeitos de animação que quebravam o clima pesado do tema e da estória. E, claro!, a instalação com pessoas que te expulsam da sala.
A exposição do Darwin segue a mesma lógica da anterior sobre Leonardo da Vinci. Essa expo acontece no Palácio Anchieta. Para agendar grupos é só ligar para 0300-789-0002 e informações no site Darwin Brasil.
Ei, pessoal! Todo esse turismo foi feito 0800. A entradas nas exposições e as visitações de igrejas são gratuitos.
Divirtam-se!
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