Se você comprou uma geladeira, uma televisão ou um fogão nas últimas semanas deve ter se surpreendido com a pergunta dos funcionários do caminhão para levar a embalgem, o plástico e o isopor de volta. Acredite essa pergunta vai se tornar mais freqüente de agora em diante.
Um dos famosos Ps do marketing mix ganhou roupagem nova para atender às necessidades criadas continuamente pelo crescimento econômico e pela criação de legislação pertinente ao descarte de produtos e/ou de suas embalagens. Atualmente contamos em nosso país com a exigência para produtores de baterias também se responsabilizarem com o despejo ou a reciclagem dos produtos. Algumas corporações também têm contribuído com o meio ambiente. E se os consumidores se responsabilizarem pelo que consomem, o avanço será imenso.
Antecipando adaptações frente a futuras leis ambientais, Casas Bahia, Whirpool e Wal-Mart investem em sistemas de logística reversa. Tramita no Congresso projeto de lei para a instituição de Política Nacional de Resíduos Sólidos. Considerando as mudanças no estilo de vida em nossa sociedade e a necessidade de cuidados com o manejo de resíduos, é eminente a discussão pública de questões ambientais que envolvam toda a população. Afinal, quando consumimos qualquer produto, temos como conseqüência direta a produção de lixo.
A logística reversa é a aplicação dos princípios clássicos no sentido inverso da cadeia produtiva, transportando embalagens e refugos de volta ao início da cadeia produtiva para que sejam reciclados e reutilizados. Num primeiro momento, as empresas coletam embalagens dos produtos entregues nas residências. O próximo passo é recolher produtos antigos, sobretudo eletroeletrônicos descartados por nós, consumidores.
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