sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Home Sweet Home



Vários posts já foram feitos a respeito de longínquos lugares e estava faltando um sobre minha própria casa. Vitória é uma das três ilhas-capitais brasileiras (Vitória, São Luís, Florianópolis). Com população por volta de 325.000 habitantes, minha querida cidade possa por uma plástica e mesmo tendo uma antiga história, hoje vigora entra as cidades de destaque de nosso país.

Novos horizontes tem se aberto para a capital insular desde o início do mando do governador Paulo Hartung. A profissionalização da administração pública e o jogo de cintura do atual governador para buscar apoio para seus projetos e para conciliar atores políticos importantes no Espírito Santo são notáveis fatores que tornam o estado capixaba destaque nacional.




Há aqueles que querem diminuir o trabalho da atual governança e apontar a descoberta do petróleo e os royalties como o que tem tocado o crescimento do estado. Entretanto, devo lembrá-los que antes mesmo do ouro negro começar a ser explorado mais intensamente por essas bandas, mudanças na administração possibilitaram o renascimento econômico de nosso estado.

Os próximos 10 anos reservam novidades para a capital capixaba. A região metropolitana foi criada originalmente com os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Viana e Cariacica. Hoje, já contamos com Fundão e Guarapari. As previsões é que até 2020, o desenvolvimento de cidades das cercanias formem um única metrópole de Anchieta a Aracruz. Os sete municípios da Grande Vitória concentram quase 50% da população e 65% do PIB do Espírito Santo.

Investimento pesado é feito no transporte e na urbanização da capital; entretanto, os moradores da ilha ainda sofrem com o tráfego intenso. Nossa esperança é que o desenvolvimento das cidades ao redor da ilha crie condições de moradia dentro de cada município, diminuindo o commuting diário de centenas de milhares de pessoas.

O Comdevit, conselho gestor da região metorpolitana criado em 2004, ainda tem atuação modesta, visto nossos políticos se comportarem de forma individualista em busca de se alavancarem através de atuações isoladas. A maior carência é o planejamento estratégico e integrado das sete cidades que compõem o corredor metropolitano, fato que terá importância multiplicada dentro em pouco como resultado do processo de crescimento vivenciado pelo estado.

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