terça-feira, 29 de setembro de 2009
Concurso de Título de Especialista em Psicologia de Trânsito
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Gestão de Pessoas nas nuvens? Não é o que você parece, mas pode ser...
sábado, 26 de setembro de 2009
Exercício 3 - 3o. Período 02-09 (RESPOSTAS)
Como ser social em potencial, o indivíduo nasce e faz parte de uma primeira coletividade: a família. O indivíduo – membro de um grupo com cultura própria – ingressa num processo que irá durar por toda a vida, iniciando-se o processo de socialização e da construção da realidade atravessado pelas diretrizes sociais que orientam a subjetivação. Desde o nascimento e o início da socialização aprende-se a escolher e a decidir o que fazer profissionalmente (OLIVEIRA, 1997). Charlot (citado por MIRANDA, 1985) diz que a criança é um ser sempre já socializado. Devemos tomar cuidado com o equivocado entendimento literal que pode ser sugerido dessa afirmação para não sermos deterministas ao entendermos a construção da subjetividade na perspectiva sócio-histórica. Na verdade, dentro de uma coletividade, antes mesmo de a criança nascer, existem predisposições que podem futuramente apontar direções em suas escolhas e atitudes, incluindo a escolha profissional (SOARES, 2002). Assim, reiteramos com Berger e Luckmann (1985) que nascemos membro de uma sociedade que nos antecede e da qual herdamos diversos construtos culturais. O processo de socialização e aprendizagem corresponde a um maquinário reprodutor, com as devidas modificações grupais e individuais que interessam ao arbitrário dominante. A reprodução ocorre além do arbitrário cultural: verifica-se uma manutenção da estrutura social, do modo de produção, da divisão do trabalho e das relações de poder. Apesar do Trabalho Pedagógico exercido pela família (socialização primária) na inculcação de um primeiro arbitrário cultural, a criança – nascida numa classe com seu habitus próprio – potencialmente sofre determinações de um Trabalho Pedagógico inerente à educação recebida pelos pais e a seu processo de socialização. Portanto, podemos pontuar que o Trabalho Pedagógico Primário exercido sobre a criança é herança do arbitrário anteriormente introjetado nos (e pelos) pais sob ação dos agentes socializadores (escola, família e sociedade). Nogueira e Nogueira (2002) sugere três tipos de disposições e estratégias de investimento escolar: 1) As classes baixas, pobres em capitais econômico e cultural, investem moderadamente na educação de seus membros, pois as chances de sucesso são reduzidas, incertas e a longo prazo, devido a falta de capitais econômico, social e cultural necessários ao bom desempenho escolar. 2) As famílias de classe média possuem considerável acúmulo de capitais que permitem maior investimento na educação formal que as de classe baixa sem correr tantos riscos; logo, investem com maior esperança na escolarização de seus filhos almejando, principalmente, reconhecimento social através do status da profissão desses. À classe média, desprovida de capital de produção, resta somente possibilidades de reconhecimento relativo a tais significantes de status das ocupações, sobretudo das que requerem formação universitária. Não só a remuneração é recompensa pelo trabalho exercido, mas também a representação agregado à profissão. O investimento na educação e a escolha profissional-ocupacional podem se basear na questão do status, já que esse nas famílias de classe média relaciona-se ao status profissional-ocupacional de seus membros e não na propriedade geradora de capital econômico de suas ocupações. Duas situações decorrem da idéia de status agregado: uma ocupação de formação universitária dispõe de maiorstatus – além de melhor remuneração – do que uma de formação técnica, e esta mais do que outra que exija educação básica; a outra situação é a de que entre as ocupações que exigem mesmo grau de formação educacional, algumas têm maior status do que outras, independentemente da remuneração recebida pelo trabalho, mas pelo seu reconhecimento social. Essa é a lógica adotada pela família de classe média ao investir na educação formal de seus membros. 3) As elites econômicas e culturais investem fortemente na escola, porém de forma mais descontraída que as classes médias, pois o sucesso escolar é tido como algo natural. Entretanto, as famílias de classes dominantes investem na educação formal de seus filhos com o objetivo, dentre outros, de perpetuar a divisão do trabalho e do poder e manter a ordem social estabelecida. Nogueira e Nogueira (2003) e Carnoy (2004) concordam na premissa que as classes mais altas dispõem de mais capital para investir na educação e, também, obtêm um retorno mais elevado para esses investimentos. O nível de escolaridade influi sobre as chances de trabalho remunerado e na renda da população jovem (WAISELFISZ, 2004), porém não conduz o jovem diretamente ao emprego (CASIMIRO, 2004). A questão não é somente falta de qualificação, como coloca mascarada ideologicamente o mercado. Num momento de crescimento da economia, esse fator pode sim existir, mas de forma pontual. Pochmann (2007) corretamente afirma que o desemprego é estrutural e se reverte na escassez de vagas. As organizações alegam falta de qualificação dos jovens mesmo os postos de trabalho mantendo suas características e atividades, bem como melhora na escolaridade dessa população. Nesse cenário, ocorre uma disputa entre adultos melhores qualificados e os jovens para postos antes ocupados tradicionalmente por esses (CASIMIRO, 2004). Os contratantes potenciais alegam que se o trabalhador é jovem, lhe falta experiência; caso tenha experiência e seja mais velho, é muitas vezes considerado desatualizado e/ou não teria a mesma motivação e energia para produzir como alguém mais novo. Nesse ponto, encontramos um duplo-vínculo, no qual prolonga-se patologicamente a situação do mercado de trabalho brasileiro e degradação subjetiva do trabalhador frente à impossibilidade de encontrar uma ocupação e às precariedade e instabilidade dos postos de trabalho que lhes estão disponíveis.
Exercício 2 - 3o. Período 02-09 (RESPOSTAS)
Exercício 1 - 3o. Período 02-09 (RESPOSTAS)
Stewart, T.A. (1998). O trabalhador do conhecimento. Em: T.A. Stewart. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas (pp. 35-47). Rio de Janeiro: Campus.
Cenário Pós-Industrial
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Você sabe qual é a capital da Nigéria?
Pois é, nem eu sabia...
Quantas vezes você já ouviu algum brasileiro criticar americanos e europeus por ainda acreditarem que Buenos Aires é a capital do Brasil?
Se você é um desses brasileiros que criticam aqueles que não sabem qual é a capital do Brasil, responda para mim, Você sabe qual é a capital da Nigéria?!!!
Não sabe?!?!
Se você não sabe qual é a capital da Nigéria, por que alguém deveria saber qual é a capital do Brasil?!?!
A comparação lhe parece absurda?
A Nigéria é a Nigéria e o Brasil é o Brasil?!
Pense novamente.
Ninguém tem a obrigação de saber o que nós somos, o que nós fazemos, ou o quê nós temos para oferecer. É exatamente esse o SEU, o MEU, o NOSSO DEVER: FAZÊ-LAS SABER!
Existem alguns mitos.
O mito que diz que o brasileiro é criativo. Pare para pensar por um momento. Olhe ao seu redor onde quer que você esteja. Procure por algo que o Brasil tenha inventado. Nós inventamos o computador? Não. Nós inventamos a lâmpada? Não. Nós inventamos o elevador? Não. Nós inventamos o carro ou a bicicleta? Não. Nós inventamos a geladeira da sua cozinha? Não. Nós inventamos o piano? Não. Nós inventamos a televisão ou o rádio? Não. Talvez a folha de papel que está ao lado do seu computador? Não.
CRIATIVO?
O mito que diz que o brasileiro é carinhoso, quente e amável. Pare para pensar por um momento. Quantos trabalhos voluntários você fez esse ano? Quantas vezes você visitou a sua avó esse ano? O que você fez totalmente de graça por alguém esse ano?
CARINHOSO?
O mito que diz que o brasileiro é flexível. Pare para pensar por um momento. Você nasceu na cidade de São Paulo. Estudou na cidade de São Paulo. Fez faculdade em São Paulo. Casou com um(a) paulistana na igreja de São Paulo. Trabalhou na Avenida Paulista em uma grande multinacional (inflexível) famosa. Come pizza aos domingos e assina o jornal Estado de São Paulo.
FLEXÍVEL?
O mito que diz que o brasileiro é empreendedor. Pare para pensar por um momento. Existem 155 mil pizzarias. Iguais. 250 mil representantes comerciais. Iguais. 25 mil lojas de informática. Iguais. 15 mil postos de gasolina. Iguais. 5 mil lojas de CDs. Iguais. 75 mil consultorias. Iguais. 15 mil vendedores de bananas. Iguais.
EMPREENDEDOR?
O Brasil é o país da criatividade, do carinho, da flexibilidade e do empreendedorismo? A Nigéria não?!
NADA DEPRECIA MAIS UMA PESSOA DO QUE SER VISTA COMO MAIS UMA PESSOA! ACORDA!!!!
Enquanto você fica aí sentado na esperança de que os outros descubram por si só o quê você faz, como você faz, o quanto você faz, e o que você sabe, alguém que precisa justamente do que você sabe, e do que você tem, acaba de passar por você. Ninguém sabe o que tem dentro de você, mas alguém precisa daquilo que tem dentro de você. ACREDITE!
Você não faz idéia do bem que você faz para a humanidade quando você expressa a sua PAIXÃO para todos que estão a sua volta. Você não deveria ter vergonha de fazer isso e muito menos sentimentos de culpa por isso. GRITE PARA TODOS OUVIREM! Deixe todos saberem do seu amor pela vida. O seu amor pelos seus ideais.
LEVANTE-SE AGORA!!! Saía de trás desse seu computador! PARE DE SE ESCONDER atrás do seu programa de e-mail, mensagem instantânea ou do seu telefone. Vá até o seu cliente mais próximo. Visite o colega que senta ao seu lado. Dê um passeio pelo departamento mais próximo ao seu (ele também é seu cliente) e diga a eles porque você veio.
SEJA CAMINHONEIRO pelo menos uma vez na sua vida!!! Transforme o pára-choque do seu carro em um manifesto àquilo que você ama.
Enquanto você se recusa a ser CRIATIVO, a Embraer produz um modelo de avião que vai bater a Boeing nos próximos anos. Enquanto você se recusa a ser CARINHOSO, 10 milhões de brasileiros fazem trabalhos voluntários nesse momento. Enquanto você se recusa a ser FLEXÍVEL, 25 milhões de nordestinos e nortistas deixam suas famílias para trás para construir um Brasil todo para nós. Enquanto você se recusa a ser EMPREENDEDOR, a churrascaria Fogo de Chão invade a Califórnia nos EUA, e a água-ardente Ypióca invade a Europa e o Japão.
A propósito, a capital da Nigéria é Abuja. O idioma oficial do país é o inglês. 130 milhões de nigerianos são fluentes em inglês além dos seus dialetos locais. E você? Qual idioma você fala além do português?
É seu DEVER deixar os outros saberem o quanto você tem para dar. Nada menos que isso interessa!!!!
QUEBRA TUDO!!! Foi para isso que eu vim! E Você?